A Simulação Real: a narrativa carreriana em “Somos Pedras que se Consomem” e o mundo pós-moderno
Orientação: Roland Walter
Área de Concentração: Teoria da Literatura
Resumo: Diante de uma realidade que se virtualiza, ou mais exatamente, que se torna surreal segundo as características pós-modernas, trazemos a obra Somos Pedras que se Consomem (Raimundo Carrero) e através dela tentamos demonstrar que se os meios de comunicação de massa elidem a realidade pela concomitância dos acontecimentos diários, essa mesma realidade é acolhida, presentificada pela narrativa carreriana. Ao revelar os fatos do cotidiano, através das notícias do dia-a-dia, e cruzá-los com textos de outros autores no corpo do romance, o autor cria um ambiente lúdico onde fato e ficção se confundem chegando mesmo a trocar suas identidades. Essa possibilidade fusionesca ou interativa denominamos simulação real. Ao fusionar textos diversos, o romance mergulha nas contradições da própria sociedade revelando assim seu ato socialmente simbólico, tornando-se, desta maneira, restaurador não só da realidade mas também do próprio fazer artístico.
» E-book disponível para acesso na Sala de Leitura César Leal - Centro de Artes e Comunicação - Campus UFPE
Aquivo Digital da Pós-Graduação em Letras UFPE
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