Aquivo Digital da Pós-Graduação em Letras UFPE

17 de janeiro de 2001

Saulo Cunha de Serpa Brandão

Aprendendo a Ler o Mundo com Thomas R. Pynchon

Orientação: Lourival Holanda
Área de Concentração: Teoria da Literatura (Doutorado)

Resumo: Neste trabalho, proponho um modelo de representação para ser utilizado por críticos que defrontem com textos ficcionais em que a ciência participou da ontogênese ficcional. A apresentação crítica passa pela análise comportamental dos personagens em comparação com a atuação de modelos científicos propostos por cientistas ou filósofos da ciência. Tomo como texto padrão e exemplar para esse tipo de abordagem o romance “Vineland”de Thomas Pynchon, mas existe uma comunidade de ficcionistas que poduzem(ziram) textos que aceitam plenamente o mesmo tipo de olhar, dentre eles destaco: John Barth, Gore Vidal, Frost e César Leal. Para chegar a essa proposta tive que trabalhar termos tradicionais da Teoria da Literatura, como: mimesis e realidade. Para chegar a propostas operacionais destes termos que se ajustassem ao meu trabalho eles passaram por uma reelaboração através do conceito de “comunidade interpretativa” cunhado por Stanley Fish. Destaco, ainda, a adoção dos conceitos de símbolo e metáfora propostos por Martin Foss. Essa estratégia me permitiu propor uma interação entre poetas e cientistas que acontece na fonte primária de nossa perspectiva, uma colaboração para o melhor entendimento do que Thoma Khun chamava de “virada epistemológica”.

» E-book disponível para acesso na Sala de Leitura César Leal - Centro de Artes e Comunicação - Campus UFPE

0 comentários: