Aquivo Digital da Pós-Graduação em Letras UFPE

8 de agosto de 1980

Stella Maria Miranda Vieira

Aspectos Fonológicos e Sintáticos do Desenvolvimento Lingüístico na pré-escola

Orientação: Luiz Antonio Marcuschi
Área de Concentração: Linguística

Resumo: Partindo do ponto de vista de que o ensino das habilidades gráficas deve ter como base a experiência comunicativa anterior da criança, realizamos uma análise da produção oral de um grupo de crianças pré-escolares, focalizamos o desenvolvimento fonológico e sintático. No aspecto fonológico foram investigadas as dificuldades articulatórias na produção dos fonemas da língua portuguesa. No exame da sintaxe foram observados os tipos de relacionamento entre sentenças e a expressão de seus constituintes.

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22 de julho de 1980

José Ricardo Paes Barreto

A Negação na Linguagem do Vaqueiro do Município de Serrita

Orientação: José Brasileiro Vilanova
Área de Concentração: Linguística

Resumo: O presente trabalho tem como objetivo o estudo da negação encontrada na língua do vaqueiro do município de Serrita. Com o vocabulário “não” e outras palavras de sentido negativo, vemos que muitas interpretações sintáticas e estilísticas podem ocorrer dentro de um enunciado. A esse fato, acresce que, numa sentença, pode haver mais de um elemento negativo e, então, muitas vezes a influência de um é afetada pelo domínio de outro. Assim sendo, numa sentença pode conter uma reduplicação de sentido negativo ou uma representatividade enfática. Analisamos a negação de conformidade com o inventário extraído do corpus e, em seguida, estudamos a mesma dentro de uma abordagem sintática. Finalizando, submetemos o “não” e as palavras de sentido negativo a um estudo estilístico, procurando, inclusive, mostrar suas ocorrências em algumas figuras de linguagem.

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27 de junho de 1980

Marcus Moraes Accioly

Poética-Popular

Orientação: Francisco César Leal
Área de Concentração: Teoria da Literatura

Resumo: Urge, produto-texto, um levantamento lato sensu da Tradição Nordestina ou, strictu sensu, da Poesia-Folclórica e da Poética-Popular que entraram – o termo é próprio – na obra erudita de alguns dos nossos poetas e, parelelo a esse apanhado, também faz-se necessário uma Poética-do-Cordel, da-Viola e do-Pandeiro. A praxe seria reproduzir, através de um bom autor, o corpus do sabor tradicional do povo (Folk-Lore) ou, por intermédio das pesquisas múltiplas, estabelecer uma base verossímil sobre a poesia escrito-oral, isto é – como diria João Cabral de Melo Neto – da geórgica de Cordel. Contudo, para aplicarem-se à análise comparativa de textos, os estudos ora são falhos, ora incompletos, pois, além da matéria não ter ainda recebido um tratamento mais específico, a métrica e a rítmica dos intertextos, oriundos da junção ou disjunção das formas, resultam, por vezes, na polissemia (em seu sentido próprio e não como neologismo) dos sons. Assim, a caráter, impõem-se um exame preliminar acerca dos “usos, costumes, cerimônias, versos, romances, refrão, superstições, etc” (William John Thomas, carta publicada em The Atheneum, de Londres, 22/08/1846), ou – à Guimarães Rosa – os usares que levaram tais poetas eruditos, pelas vias populares, à – qual diriam os portugueses – sua Gaia Ciência ou Arte de Poetar. Decerto que consideramos como sendo inovadora essa correspondência erudito-popular, que vai do místico ao profano, do moral ao amoral e imoral, passando das orações aos cantos, dos cantos aos Folguedos; e dos Folguedos aos Espetáculos da Literatura-Folclórica: as Ladainhas, as Novenas, os Benditos, as Excelências ou Inselências, as Doenças e Males (espinhela-caída, flato, feitiço, soluço, cobrelo, argueiro – curados com benzeduras em cruzes e rezas cantadas), as Lendas (mula-de-padre-com/ou-sem-cabeça, cabra-cabriola, caga-grosso, caipora, bicho-papão, pega-menino, papa-figo, lobisomem) de Assombração, as fitas da Cavalhada, ou auto do Cavalo-Marinho, o teatro do Bumba-meu-boi, a nação do Maracatu, a festa do Reisado, a marcação da Quadrilha, o Samba-de-Matuto – Coco e Sapateado – a cobra ondulada da Ciranda, a dança do Pastoril-Religioso e do Pastoril-Fescenino, os marujos da nau Catarineta (Fandango, Chegança, Marujada), a tribo dos Caboclinhos ou Cabocolinhos, as Adivinhas ou Adivinhações, os Ditados – enfim – a gruta, a furna, a caverna o ventre do Nordeste parindo os monstros – sagrados ou hereges – os bichos, as fábulas do Litoral e da Mata, do Agreste e do Sertão. Aqui começa o Realismo-Épico.

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20 de junho de 1980

Neide Durães Sette

Formas de Tratamento no Português Coloquial

Orientação: Luiz Antonio Marcuschi
Área de Concentração: Linguística

Resumo: O presente estudo é uma abordagem sociolingüística das formas de tratamento. Investigaram-se alguns fatores extralingüísticos que influenciaram na escolha dessas formas. Partindo-se da hipótese inicial de que as variáveis idade, sexo, categoria sócio-profissional e grau de instrução funcionam como determinantes no emprego das formas de tratar, foi utilizado um corpus obtido através da aplicação de um questionário dirigido e da anotação de diálogos ao vivo. Neste trabalho, procura-se ainda descobrir as estratégias lingüísticas empregadas pelos informantes no uso do tratamento pessoal, através de análise de alguns diálogos espontâneos.

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9 de junho de 1980

Maria Francisca Oliveira Santos

Aspectos do Discurso Religioso

Orientação: Luiz Antonio Marcuschi
Área de Concentração: Linguística

Resumo: Neste trabalho, “Aspectos do discurso religioso”, detivemo-nos em explorar o discurso de um tipo de informante que está incorporado à classe socialmente privilegiada: o sacerdote. As observações situam-se em dois níveis lingüísticos: o formal e o informal. Constituíram sermões e entrevistas de 6 informantes de faixas diferentes, da Cidade de Maceió-AL, no ano de 1978. A análise dos protocolos verbais obedeceu aos aspectos: a) formal – em que se apreciaram as classes de palavras: o nome (substantivo e adjetivo) e o verbo. Como base para uma tentativa de caracterização da atividade discursiva do informante, destacam-se a estrutura, extensão e unidade das frases extraídas dos textos e bem assim os recursos nelas encontrados, em seus dois níveis: formal e informal; b) semântico – em que se evidenciaram as seguintes áreas semânticas: Religião, Relacionamento Humano, Sacerdócio, Divórcio, Tempo e Controle da Natalidade; c) pragmático – em que se enfatizou, apenas a título de exemplo, o operador lógico “mas”, em suas diversas espécies. Dessas análises dimanaram as observações que caracterizam o discurso religioso.

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10 de abril de 1980

Heloísa Maria Fiúza Boxwell

Leitura de Textos Técnicos em uma Segunda Língua

Orientação: Luiz Antonio Marchuschi
Área de Concentração: Linguística

Resumo: Explorando a interação texto-leitor tanto no nível lingüístico quanto no psicológico e no temático, o presente estudo analisa aspectos teóricos envolvidos no ato de ler e testa a questão empiricamente, através de textos técnicos em inglês, com alunos brasileiros de pós-graduação. O experimento foi montado com base em um texto de sociologia e dele participaram alunos de lingüística, sociologia e farmácia. A seleção dos sujeitos foi feita em função de sua relação com o texto. As conseqüências práticas dos resultados do estudo aparecem em forma de sugestões consideradas relevantes à organização e desenvolvimento dos cursos de “inglês instrumental” no Brasil.

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27 de fevereiro de 1980

Inalda Rodrigues de Souza

Aspectos Sociolingüísticos na Interação Médico/Paciente

Orientação: Luiz Antonio Marchuschi
Área de Concentração: Linguística

Resumo: Partindo das dificuldades observadas na interação médico/paciente, este trabalho aborda, numa perspectiva sociolingüística, alguns problemas nos diversos níveis de fala, surpreendidos anacronicamente numa faixa reduzida de população: o matuto que se desloca do seu meio para a capital. Utilizando um “corpus lingüístico” coletado em entrevistas e gravações, procura descobrir as variantes socialmente estigmatizadas e as que permanecerem como “arcaísmos conservados”. Determinando os “pontos de interseção” entre vários registros, através de um glossário, a pesquisa chega a seus resultados finais e apresenta algumas sugestões de ordem prática que possibilitarão superar dificuldades inerentes à comunicação em casos de desnível sócio-cultural.

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20 de dezembro de 1979

Maria Clementina de Barros Lapenda

Níveis Estruturais na Obra Literária

Orientação: Peter Volker Stittgen
Área de Concentração: Teoria da Literatura

Resumo: Dissertação originalmente sem resumo.


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30 de novembro de 1979

Ítala Maria Wanderlei da Silva

Arcaísmos na Fala do Pescador do Litoral Sul de Pernambuco

Orientação: José Brasileiro Vilanova
Área de Concentração: Linguística

Resumo: Na atual estudo procurou-se analisar o caráter conservador da linguagem de um grupo profissional – o pescador – que até bem pouco tempo tem vivido isolado dos centros de desenvolvimento. A pesquisa foi realizada no período de julho de 1978 a janeiro de 1979. Escolheu-se como local o Litoral Sul de Pernambuco, representado pelas praias de São José da Coroa Grande, Tamandaré e Barra de Serinhaém. Na fala do referido grupo, estudaram-se especialmente os arcaísmos léxicos e aspectos gerais dos arcaísmos sintáticos.

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14 de novembro de 1979

Fernando José Castim

Manifestações Lingüísticas da Ironia na Prosa de Ficção Machadiana

Orientação: José Brasileiro Vilanova
Área de Concentração: Linguística

Resumo: Há autores que, pela qualidade de suas obras, mantêm-se sempre abertos para os seus leitores, para os críticos, para os lingüistas, para os estudiosos em geral. Um deles é Machado de Assis. Sempre prodígio para todos. Sempre fértil. Susceptível de várias abordagens. Especialmente uma abordagem lingüística ou lingüístico-estilística. A afirmação de sua ironia já é bastante conhecida e estudada. O seu pessimismo, largamente decantado. E que dizer de um estudo em que se tenta provar como sua ironia se manifesta lingüisticamente? Que formas da língua utilizou Machado de Assis para expressar a sua visão e o seu espanto cósmicos? A todos aqueles, pois, que não acreditam na prodigalidade machadiana.

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