A Relação de Influência da Produção na Compreensão de Artigos Jornalísticos
Orientação: Marígia Ana de Moura Viana
Área de Concentração: Linguística
Resumo: O presente trabalho se propõe a analisar a relação de influência da produção na compreensão de artigos jornalísticos submetidos, em circunstâncias específicas, à interpretação de alunos da língua portuguesa 1 e língua portuguesa 2, do curso de secretariado na UFPE. A análise parte da perspectiva de que a leitura de qualquer texto constitui apenas um momento de ato verbal mais amplo e, desta forma, ficam subtendidos, por sua realização, aspectos interacionais pelos quais os usuários da língua constroem cooperativamente a significação. Nesse sentido, subjacente à análise dos processos de produção e compreensão, a língua será considerada numa abordagem interacionista, resultando que se observe que toda tentativa de produção e compreensão de texto deverá ser relacionada e analisada em função de fatores que co-ocorrem no texto e fora de seus limites formais, num jogo de intenções e relações entre sujeitos, discursos (tipo de texto) e contexto (situação de uso). A pesquisa, especificamente, tentará demonstrar as noções e o uso de uma representação textual e um modelo situacional (VAN DIJK, 1992), bem como algumas implicações que tais elementos proporcionam no processo de realização e compreensão de artigos jornalísticos tais como o papel das experiências pessoais de leitura (a história de leitura do usuário) e os aspectos das propriedades comunicativas e sociais (representados em uma cognição social) envolvidos no processo, tudo isso como pleiteado em Van Dijk (op. cit). Partindo de recorte na ampla abordagem que se supõe possível no estudo da compreensão (compreensão enquanto construção e compreensão enquanto integração), pretende-se comprovar a influência entre as etapas, no que deve ser um contínuo produção-compreensão, delineando-se os mecanismos e as estratégias resultantes da tentativa de formulação da significação do texto lido. Considerando a formulação de um modelo situacional sobre um texto como uma tentativa de compreendê-lo, levantou-se a hipótese de que a compreensão enquanto finalidade, embora se dê com muitos subsídios de elementos exteriores ao texto, exige que o leitor previamente construa uma interpretação da estrutura do texto lido, tendo em vista que a unidade de sentido, pleiteada numa interpretação, será conseguida, ou não, pela capacidade ou habilidade do indivíduo leitor de construir tal modelo cuja constituição também é prevista, via cognição social, na produção dos artigos.
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Aquivo Digital da Pós-Graduação em Letras UFPE
18 de outubro de 1996
7 de setembro de 1996
Aguinaldo de Souza Barbosa
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Letras Digitais
O Ensino de Produção Escrita na Escola Pública de 2º Grau em Pernambuco: desafios e proposta de solução
Orientação: Francisco Gomes de Matos
Área de Concentração: Linguística
Resumo: Esta Dissertação, no primeiro capítulo, apresenta uma discussão sobre os problemas enfrentados pela escola pública brasileira, no tocante ao ensino de produção escrita. Além disso, analisa, nos capítulos seguintes, os diversos modelos de descrição lingüística, considerando até que ponto tais trabalhos descritivos contribuíram com o ensino da variedade-padrão do português do Brasil. Foi dedicado um capítulo à análise da Gramática Descritiva do Português (Perini, 1995), em que o autor lança mão de matrizes dos traços distintivos de elementos lingüísticos, em nível sintático e morfológico, a fim de conceituar funções e classe. A referida análise é feita, inclusive, através de uma comparação entre o modelo periniano e Gramática Normativa Tradicional. Concluindo, há uma proposta de solução, centrada na competência comunicativa, tendo em conta os trabalhos de M. Charolles e D. Coste (1998), ao que se juntou alguns empíricos (textos escritos produzidos por alunos), coletados em aulas de produção escrita da Escola.
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Orientação: Francisco Gomes de Matos
Área de Concentração: Linguística
Resumo: Esta Dissertação, no primeiro capítulo, apresenta uma discussão sobre os problemas enfrentados pela escola pública brasileira, no tocante ao ensino de produção escrita. Além disso, analisa, nos capítulos seguintes, os diversos modelos de descrição lingüística, considerando até que ponto tais trabalhos descritivos contribuíram com o ensino da variedade-padrão do português do Brasil. Foi dedicado um capítulo à análise da Gramática Descritiva do Português (Perini, 1995), em que o autor lança mão de matrizes dos traços distintivos de elementos lingüísticos, em nível sintático e morfológico, a fim de conceituar funções e classe. A referida análise é feita, inclusive, através de uma comparação entre o modelo periniano e Gramática Normativa Tradicional. Concluindo, há uma proposta de solução, centrada na competência comunicativa, tendo em conta os trabalhos de M. Charolles e D. Coste (1998), ao que se juntou alguns empíricos (textos escritos produzidos por alunos), coletados em aulas de produção escrita da Escola.
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30 de agosto de 1996
Mônica Fontana
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Letras Digitais
O Percurso do Sentido nas Histórias em Quadrinhos
Orientação: Sebastien Joachim
Área de Concentração: Teoria da Literatura
Resumo: Sob o título O Percurso do Sentido nas Histórias em Quadrinhos, esta dissertação de mestrado pretende assinalar a faceta multidisciplinar que caracteriza a linguagem dos quadrinhos e a necessidade de se entender a história em quadrinhos enquanto meio de comunicação e, ao mesmo tempo, enquanto forma de expressões artística. Enquanto meio de comunicação, procuramos mostrar que os quadrinhos possuem um código independente e específico que abrange tanto elementos iconográficos como elementos lingüísticos. Estes elementos são agenciados em função de um princípio centralizador que se articula segundo duas direções precisas: a informação e a estética. Enquanto forma de expressão artística, os quadrinhos mantém um diálogo dinâmico e estimulante com outras artes como a literatura, tem em comum não apenas o texto em si mas a estrutura narrativa que muitas vezes se assemelha ao conto ou à crônica. Com o cinema, a narração através de seqüências de imagens. Com o Teatro, a ação dialogada e o recurso dramático da expressão corporal. Das artes plásticas ou gráficas - pintura, ilustração, fotografia - os quadrinhos se aproximam através do caráter icônico de sua linguagem, estruturado em símbolos analógicos, motivados pela percepção sensorial de linhas, formas e volumes que serão interpretados mediante uma aprendizagem. A nosso ver, o que caracteriza os quadrinhos é sua natureza de arte seqüencial que busca integrar vários tipos de linguagem numa mensagem estética organizada com recursos e conjuntos de palavras e imagens. Desta interação resulta uma linguagem própria, original e cheia de possibilidades.
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Orientação: Sebastien Joachim
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Resumo: Sob o título O Percurso do Sentido nas Histórias em Quadrinhos, esta dissertação de mestrado pretende assinalar a faceta multidisciplinar que caracteriza a linguagem dos quadrinhos e a necessidade de se entender a história em quadrinhos enquanto meio de comunicação e, ao mesmo tempo, enquanto forma de expressões artística. Enquanto meio de comunicação, procuramos mostrar que os quadrinhos possuem um código independente e específico que abrange tanto elementos iconográficos como elementos lingüísticos. Estes elementos são agenciados em função de um princípio centralizador que se articula segundo duas direções precisas: a informação e a estética. Enquanto forma de expressão artística, os quadrinhos mantém um diálogo dinâmico e estimulante com outras artes como a literatura, tem em comum não apenas o texto em si mas a estrutura narrativa que muitas vezes se assemelha ao conto ou à crônica. Com o cinema, a narração através de seqüências de imagens. Com o Teatro, a ação dialogada e o recurso dramático da expressão corporal. Das artes plásticas ou gráficas - pintura, ilustração, fotografia - os quadrinhos se aproximam através do caráter icônico de sua linguagem, estruturado em símbolos analógicos, motivados pela percepção sensorial de linhas, formas e volumes que serão interpretados mediante uma aprendizagem. A nosso ver, o que caracteriza os quadrinhos é sua natureza de arte seqüencial que busca integrar vários tipos de linguagem numa mensagem estética organizada com recursos e conjuntos de palavras e imagens. Desta interação resulta uma linguagem própria, original e cheia de possibilidades.
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23 de agosto de 1996
Maria José de Matos Luna
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Letras Digitais
A Elipse como Fator Coesivo Textual: uma análise em redações na COVEST/93
Orientação: Gilda Maria Lins de Araújo
Área de Concentração: Linguística
Resumo: Este trabalho tem por objetivo verificar o emprego da elipse como fator de coesão textual, em redações da comissão do vestibular do Estado de Pernambuco (COVEST-PE/93), a partir de uma análise contrastiva entre gramáticos e lingüistas. Partindo-se da hipótese de que o uso inadequado da elipse poderia resultar em um texto falho em clareza, passamos à marcação e à análise das ocorrências evidenciadas em cinco redações de cada um dos dezesseis grupos nos quais estão distribuídos os cursos oferecidos pela UFPE e UFRPE. Antes, porém, contemplamos um histórico sobre a prática redacional no Brasil, enfocando, particularmente, a experiência da COVEST. Levantamos contribuições ao ensino da pesquisa universitária e relacionamos, ainda, o vestibular ao ensino de 1º e 2º graus, uma vez que o desempenho inadequado do vestibulando teria suas causas primeiras nestes níveis de ensino. Neste sentido, foi feita uma revisão crítica da proposta curricular da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco que culminou na oferta de subsídios complementares à prática pedagógica. Como resultado da análise, podemos afirmar que os fenômenos gramaticais não são suficientes para explicar os casos em que a elipse é usada de forma inadequada. Concluímos que a elipse não possui apenas função estilística, como postulam os gramáticos. Nela ocorre a pressuposição do termo omitido, recuperável a nível de palavras e de estruturas. Ela opera como fator de coesão textual, conforme postulam os teóricos funcionalistas.
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Orientação: Gilda Maria Lins de Araújo
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Resumo: Este trabalho tem por objetivo verificar o emprego da elipse como fator de coesão textual, em redações da comissão do vestibular do Estado de Pernambuco (COVEST-PE/93), a partir de uma análise contrastiva entre gramáticos e lingüistas. Partindo-se da hipótese de que o uso inadequado da elipse poderia resultar em um texto falho em clareza, passamos à marcação e à análise das ocorrências evidenciadas em cinco redações de cada um dos dezesseis grupos nos quais estão distribuídos os cursos oferecidos pela UFPE e UFRPE. Antes, porém, contemplamos um histórico sobre a prática redacional no Brasil, enfocando, particularmente, a experiência da COVEST. Levantamos contribuições ao ensino da pesquisa universitária e relacionamos, ainda, o vestibular ao ensino de 1º e 2º graus, uma vez que o desempenho inadequado do vestibulando teria suas causas primeiras nestes níveis de ensino. Neste sentido, foi feita uma revisão crítica da proposta curricular da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco que culminou na oferta de subsídios complementares à prática pedagógica. Como resultado da análise, podemos afirmar que os fenômenos gramaticais não são suficientes para explicar os casos em que a elipse é usada de forma inadequada. Concluímos que a elipse não possui apenas função estilística, como postulam os gramáticos. Nela ocorre a pressuposição do termo omitido, recuperável a nível de palavras e de estruturas. Ela opera como fator de coesão textual, conforme postulam os teóricos funcionalistas.
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21 de junho de 1996
Marise Adriana Mamede Galvão
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Letras Digitais
A Organização Tópica em Sala de Aula de Língua Inglesa
Orientação: Kazue Saito Monteiro de Barros
Área de Concentração: Linguística
Resumo: Essa dissertação se refere à organização tópica em interações com características diferenciadas em sala de aula de língua inglesa. A perspectiva de análise adotada reúne contribuições da microetnografia e da análise da conversação. Sendo um estudo de caráter essencialmente qualitativo, de perspectiva indutiva, buscam-se padrões recorrentes na análise do corpus. O trabalho está organizado a partir de uma descrição do evento aula, do ponto de vista da microetnografia. Nessa descrição classificam-se as interações em sala de aula de língua inglesa, conforme o foco de atenção, os objetivos acadêmicos e a abordagem de ensino. Para se proceder a análise do corpus desse trabalho discute-se sobre a noção de tópico e adota-se a perspectiva de tópico discursivo como ação tópica. Verificam-se as ocorrências de ações tópicas nas interações, correlacionam-se as ações e observa-se a co-ocorrência de ações tópicas e estruturas formais no desenvolvimento do tópico em sala de aula. Por último, corrobora-se a questão do controle em sala de aula, resultante da análise da organização tópica nas diferentes interações. Os resultados da análise apontaram a existência de uma correlação entre organização tópica e aulas com características diferenciadas. Como decorrência, torna-se patente o maior ou menor controle do professor em sala de aula.
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Orientação: Kazue Saito Monteiro de Barros
Área de Concentração: Linguística
Resumo: Essa dissertação se refere à organização tópica em interações com características diferenciadas em sala de aula de língua inglesa. A perspectiva de análise adotada reúne contribuições da microetnografia e da análise da conversação. Sendo um estudo de caráter essencialmente qualitativo, de perspectiva indutiva, buscam-se padrões recorrentes na análise do corpus. O trabalho está organizado a partir de uma descrição do evento aula, do ponto de vista da microetnografia. Nessa descrição classificam-se as interações em sala de aula de língua inglesa, conforme o foco de atenção, os objetivos acadêmicos e a abordagem de ensino. Para se proceder a análise do corpus desse trabalho discute-se sobre a noção de tópico e adota-se a perspectiva de tópico discursivo como ação tópica. Verificam-se as ocorrências de ações tópicas nas interações, correlacionam-se as ações e observa-se a co-ocorrência de ações tópicas e estruturas formais no desenvolvimento do tópico em sala de aula. Por último, corrobora-se a questão do controle em sala de aula, resultante da análise da organização tópica nas diferentes interações. Os resultados da análise apontaram a existência de uma correlação entre organização tópica e aulas com características diferenciadas. Como decorrência, torna-se patente o maior ou menor controle do professor em sala de aula.
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21 de dezembro de 1995
Miguel José Alves de Oliveira Júnior
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Letras Digitais
A Narrativa Oral de Experiência Vicária
Orientação: Maria da Piedade Moreira de Sá e Dóris de Arruda Carneiro da Cunha
Área de Concentração: Linguística
Resumo: A presente dissertação dedica-se ao estudo de narrativas orais de experiência vicária, contadas por adultos com formação universitária. O material empírico compreende basicamente 18 narrativas extraídas de inquéritos pertencentes ao arquivo do Projeto NURC/Recife. Trata-se de uma análise funcional, em que se privilegia o estudo dos elementos lingüísticos que conferem interesse e objetivo ao texto narrativo – os chamados elementos avaliativos. Baseado principalmente nos estudo desenvolvidos pelo sociolingüista norte-americano William Labov, este trabalho está dividido em duas partes: a primeira discute alguns conceitos teóricos concernentes à análise lingüística da narrativa; a segunda oferece, a partir da análise do material empírico, algumas reflexões para questões tais como: existem diferenças funcionais entre narrativas de experiência pessoal e narrativas de experiência vicária? Qual o papel de um narrador de histórias em terceira pessoa? Contar uma história de experiência vicária envolve alguma pressão social que a particularize? Narrativas vicárias podem ser textos coerentes e organizados, ao contrário do que se tem sugerido? Que estratégias os narradores podem utilizar para conferir coerência ao texto narrativo dentro da conversação? Qual a função do presente histórico nas narrativas de experiência vicária? Pode ser explorado como estratégia avaliativa? É possível que uma narrativa seja avaliada por alguém que não tenha participado dos acontecimentos? Pode-se falar em narrativa pouco avaliada a partir da natureza do relato? Idade e sexo do narrador podem determinar a quantidade de avaliação do texto narrativo?
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Orientação: Maria da Piedade Moreira de Sá e Dóris de Arruda Carneiro da Cunha
Área de Concentração: Linguística
Resumo: A presente dissertação dedica-se ao estudo de narrativas orais de experiência vicária, contadas por adultos com formação universitária. O material empírico compreende basicamente 18 narrativas extraídas de inquéritos pertencentes ao arquivo do Projeto NURC/Recife. Trata-se de uma análise funcional, em que se privilegia o estudo dos elementos lingüísticos que conferem interesse e objetivo ao texto narrativo – os chamados elementos avaliativos. Baseado principalmente nos estudo desenvolvidos pelo sociolingüista norte-americano William Labov, este trabalho está dividido em duas partes: a primeira discute alguns conceitos teóricos concernentes à análise lingüística da narrativa; a segunda oferece, a partir da análise do material empírico, algumas reflexões para questões tais como: existem diferenças funcionais entre narrativas de experiência pessoal e narrativas de experiência vicária? Qual o papel de um narrador de histórias em terceira pessoa? Contar uma história de experiência vicária envolve alguma pressão social que a particularize? Narrativas vicárias podem ser textos coerentes e organizados, ao contrário do que se tem sugerido? Que estratégias os narradores podem utilizar para conferir coerência ao texto narrativo dentro da conversação? Qual a função do presente histórico nas narrativas de experiência vicária? Pode ser explorado como estratégia avaliativa? É possível que uma narrativa seja avaliada por alguém que não tenha participado dos acontecimentos? Pode-se falar em narrativa pouco avaliada a partir da natureza do relato? Idade e sexo do narrador podem determinar a quantidade de avaliação do texto narrativo?
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13 de novembro de 1995
José Alcidésio Medeiros de Vasconcelos
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Letras Digitais
A Via Crucis do Corpo: sujeição ao e libertação do c ânone social
Orientação: Ivaldo Santos Bittencourt
Área de Concentração: Teoria da Literatura
Resumo: Analiso a coletânea de contos “A Via Crúcis do Corpo”, da ficcionista Clarice Lispector em sua forma e conteúdo, na tentativa de relacionar a obra em foco com a teoria do dialogismo de Mikhail Bakhtin e com a sócio-crítica de Pierre Zima. Em A Via Crúcis do Corpo, identifico o diálogo entre o discurso literário e outros tipos de discursos. A análise é realizada a partir da verificação da influência de linguagens não-literárias na formação da estrutura e interpretação do texto de Lispector. Foi nosso desejo mostrar o texto de Lispector como instrumento de reação à realidade social brasileira em seu caráter opressor. Para tanto tratamos nos capítulos de nossa tarefa sobre temas como o poder transformador da literatura em relação à formação de consciências; a técnica dialógica da intertextualidade; o humor irônico como crítica ao social e as ambivalências de atitudes, de gestos e pensamentos das personagens enquanto veículos de valores sociais. Baseando-se na análise aplicada foi possível demonstrar que a literatura compromete-se com o processo de mudança do social, vez que questiona, problematiza a realidade vivencial.
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Orientação: Ivaldo Santos Bittencourt
Área de Concentração: Teoria da Literatura
Resumo: Analiso a coletânea de contos “A Via Crúcis do Corpo”, da ficcionista Clarice Lispector em sua forma e conteúdo, na tentativa de relacionar a obra em foco com a teoria do dialogismo de Mikhail Bakhtin e com a sócio-crítica de Pierre Zima. Em A Via Crúcis do Corpo, identifico o diálogo entre o discurso literário e outros tipos de discursos. A análise é realizada a partir da verificação da influência de linguagens não-literárias na formação da estrutura e interpretação do texto de Lispector. Foi nosso desejo mostrar o texto de Lispector como instrumento de reação à realidade social brasileira em seu caráter opressor. Para tanto tratamos nos capítulos de nossa tarefa sobre temas como o poder transformador da literatura em relação à formação de consciências; a técnica dialógica da intertextualidade; o humor irônico como crítica ao social e as ambivalências de atitudes, de gestos e pensamentos das personagens enquanto veículos de valores sociais. Baseando-se na análise aplicada foi possível demonstrar que a literatura compromete-se com o processo de mudança do social, vez que questiona, problematiza a realidade vivencial.
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10 de novembro de 1995
Antonio Carlos dos Santos Xavier
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Letras Digitais
Conversa ao Pé do Rádio: um estudo da interação comunicador-ouvinte
Orientação: Luiz Antonio Marcuschi
Área de Concentração: Linguística
Resumo: Este trabalho analisa a relação que se estabelece entre comunicador e ouvinte através do rádio, tomando como estudo de caso um dos programas de maior audiência do Brasil: show do Paulo Lopes. Por ser um meio de comunicação de fácil penetração e acesso, o rádio tem exercido uma importante função social, seja como formador de opinião ou funcionando como companheiro no cotidiano de seus ouvintes, constituindo-se assim em um importante veículo promotor de relações interpessoais. Partindo dos pressupostos teóricos da análise da conversação e análise do discurso, observamos como se processa esta interação a partir de alguns elementos (a divisão em texto e discurso é meramente metodológica). Pareceu-nos que comunicador e audiência se envolvem e se integram mais participativamente na interação radiofônica, quando aquele direciona as suas ações para satisfazer as expectativas deste, através da abordagem de tópicos comuns a sua rotina de vida. O comunicado parece estar sempre buscando tornar a interação radiofônica semelhante à conversação, a fim de, com isso, consolidar definitivamente a relação com a audiência.
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Orientação: Luiz Antonio Marcuschi
Área de Concentração: Linguística
Resumo: Este trabalho analisa a relação que se estabelece entre comunicador e ouvinte através do rádio, tomando como estudo de caso um dos programas de maior audiência do Brasil: show do Paulo Lopes. Por ser um meio de comunicação de fácil penetração e acesso, o rádio tem exercido uma importante função social, seja como formador de opinião ou funcionando como companheiro no cotidiano de seus ouvintes, constituindo-se assim em um importante veículo promotor de relações interpessoais. Partindo dos pressupostos teóricos da análise da conversação e análise do discurso, observamos como se processa esta interação a partir de alguns elementos (a divisão em texto e discurso é meramente metodológica). Pareceu-nos que comunicador e audiência se envolvem e se integram mais participativamente na interação radiofônica, quando aquele direciona as suas ações para satisfazer as expectativas deste, através da abordagem de tópicos comuns a sua rotina de vida. O comunicado parece estar sempre buscando tornar a interação radiofônica semelhante à conversação, a fim de, com isso, consolidar definitivamente a relação com a audiência.
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30 de outubro de 1995
Maria do Carmo Soares Costa
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Letras Digitais
Poesia Experimental e Música Contemporânea
Orientação: Sebastien Joachim
Área de Concentração: Teoria da Literatura
Resumo: Este trabalho procura demonstrar a importância da interdisciplinaridade para o ensino da literatura no primeiro grau maior, visando à ampliação do conceito de leitura e de texto, indispensável à apreensão mais integrada do homem e sua realidade. A pesquisa se divide em duas partes: a primeira envolve os fundamentos teóricos que justificam o nosso interesse pela abordagem intersemiótica da música e da poesia de um modo geral, através da exemplificação de alguns trabalhos neste campo. Esta seção se subdivide em dois momentos: um em que apresentamos pontos em comum entre a música tonal e a poesia tradicional, e outro que trata das correspondências morfossintático-semânticas da música contemporânea com a poesia experimental à luz de duas tendências da atualidade: o racionalismo/geometrismo e o sensorialismo. A segunda trata de um relatório das atividades realizadas durante a pesquisa de campo com os alunos de duas turmas da 8ª série do Colégio de Aplicação do Centro de Educação da UFPE. Os dados extraídos da parte prática foram coletados com base nos trabalhos, nas reações, opiniões e respostas fornecidas pelas turmas face às mostras de algumas análises realizadas de todo material produzido pelos alunos – textos, histórias, desenhos, poemas, etc. – evidenciam a urgência de pormos em prática os estudos da demanda extrínseca da literatura que se mostram bem tímidos ou quase inexistentes nas escolas, contribuindo, assim, para a permanência do hiato entre a teoria literária e sua vivência na sala de aula.
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Orientação: Sebastien Joachim
Área de Concentração: Teoria da Literatura
Resumo: Este trabalho procura demonstrar a importância da interdisciplinaridade para o ensino da literatura no primeiro grau maior, visando à ampliação do conceito de leitura e de texto, indispensável à apreensão mais integrada do homem e sua realidade. A pesquisa se divide em duas partes: a primeira envolve os fundamentos teóricos que justificam o nosso interesse pela abordagem intersemiótica da música e da poesia de um modo geral, através da exemplificação de alguns trabalhos neste campo. Esta seção se subdivide em dois momentos: um em que apresentamos pontos em comum entre a música tonal e a poesia tradicional, e outro que trata das correspondências morfossintático-semânticas da música contemporânea com a poesia experimental à luz de duas tendências da atualidade: o racionalismo/geometrismo e o sensorialismo. A segunda trata de um relatório das atividades realizadas durante a pesquisa de campo com os alunos de duas turmas da 8ª série do Colégio de Aplicação do Centro de Educação da UFPE. Os dados extraídos da parte prática foram coletados com base nos trabalhos, nas reações, opiniões e respostas fornecidas pelas turmas face às mostras de algumas análises realizadas de todo material produzido pelos alunos – textos, histórias, desenhos, poemas, etc. – evidenciam a urgência de pormos em prática os estudos da demanda extrínseca da literatura que se mostram bem tímidos ou quase inexistentes nas escolas, contribuindo, assim, para a permanência do hiato entre a teoria literária e sua vivência na sala de aula.
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23 de outubro de 1995
Maria Alice Morim Tavares de Melo
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A Correção em Sala de Aula de Língua Estrangeira
Orientação: Kazuê Saito Monteiro de Barros
Área de Concentração: Linguística
Resumo: Esta pesquisa volta-se para a investigação da correção no ambiente da sala de aula de língua estrangeira buscando estabelecer uma relação entre tipos de aula e classes de correção. Esse fenômeno tem sido estudado em contextos diversificados, como a conversação informal entre falantes nativos, e aprendizes de língua estrangeira. Na sala de aula de língua materna e na sala de aula de língua estrangeira, as investigações existentes se preocupam especificamente em definir quem corrige e em que momento se corrige. Este trabalho procura expandir o âmbito das ocorrências observáveis e, para tanto, utiliza como suporte teórico as contribuições de Salo Lee (1987) para introduzir na análise classes de correção e categorias de correção. Devido à falta de consenso quanto ao conceito de correção foi necessário se fazer um apanhado das suas diferentes interpretações, a fim de que se pudesse ter, de maneira clara, uma visão que possibilitasse chegar à definição da noção de correção a ser adotada neste estudo. Pelo fato de o enfoque dado à correção nesta investigação se dirigir à sala de aula, um levantamento do que a literatura apresenta como traços peculiares a esse ambiente foi realizado. A análise dos dados mostrou que a crença comum de que o comportamento dos interactantes na sala de aula é sempre determinado pela assimetria resultante da diferença de status entre professor e aluno não corresponde necessariamente à realidade, já que foram encontradas estâncias em que o procedimento de correção não se realizou de maneira a refletir a relação de poder esperada em um ambiente institucionalizado, como é a sala de aula.
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Orientação: Kazuê Saito Monteiro de Barros
Área de Concentração: Linguística
Resumo: Esta pesquisa volta-se para a investigação da correção no ambiente da sala de aula de língua estrangeira buscando estabelecer uma relação entre tipos de aula e classes de correção. Esse fenômeno tem sido estudado em contextos diversificados, como a conversação informal entre falantes nativos, e aprendizes de língua estrangeira. Na sala de aula de língua materna e na sala de aula de língua estrangeira, as investigações existentes se preocupam especificamente em definir quem corrige e em que momento se corrige. Este trabalho procura expandir o âmbito das ocorrências observáveis e, para tanto, utiliza como suporte teórico as contribuições de Salo Lee (1987) para introduzir na análise classes de correção e categorias de correção. Devido à falta de consenso quanto ao conceito de correção foi necessário se fazer um apanhado das suas diferentes interpretações, a fim de que se pudesse ter, de maneira clara, uma visão que possibilitasse chegar à definição da noção de correção a ser adotada neste estudo. Pelo fato de o enfoque dado à correção nesta investigação se dirigir à sala de aula, um levantamento do que a literatura apresenta como traços peculiares a esse ambiente foi realizado. A análise dos dados mostrou que a crença comum de que o comportamento dos interactantes na sala de aula é sempre determinado pela assimetria resultante da diferença de status entre professor e aluno não corresponde necessariamente à realidade, já que foram encontradas estâncias em que o procedimento de correção não se realizou de maneira a refletir a relação de poder esperada em um ambiente institucionalizado, como é a sala de aula.
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