A Atividade de Compreensão de Texto no Vestibular
Orientação: Luiz Antonio Marcuschi
Área de Concentração: Linguística
Resumo: Nesta dissertação, realizamos um estudo comparativo e exploratório acerca da atividade de compreensão de textos em provas de vestibular de língua portuguesa, objetivando investigar a relevância de tal atividade e se ela, de fato, proporciona o exercício efetivo da compreensão. Para isso, foram realizadas análises da tipologia de questões utilizadas nas provas, dos gêneros textuais eleitos para a realização dos exercícios e do tipo de inferência que as questões propõem. Fazem parte do corpus as questões de compreensão dos vestibulares de 8 universidades federais da região nordeste do Brasil de cinco dos últimos anos. A pesquisa revelou que a atividade de compreensão é realizada de maneira muito heterogênea no s vestibulares, mas que, de um modo geral, há bastante uso de atividades inferenciais, sendo muitas delas, entretanto, desligadas da compreensão. As atividades são predominantemente realizadas sobre textos literários, mas percebemos uma tendência para maior aproveitamento de gêneros ligados à publicidade e ao jornalismo. Constatamos também que ainda predomina um vestibular de língua portuguesa como um fim em si mesmo, ao invés de ser um instrumento de aproximação entre o ensino médio e o superior. Contudo, há casos isolados de provas que avaliam capacidades intelectuais e habilidades lingüísticas necessárias à vida acadêmica, apontando para a possibilidade de surgimento de um vestibular com outro formato
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Aquivo Digital da Pós-Graduação em Letras UFPE
22 de fevereiro de 2000
21 de fevereiro de 2000
Mônica Magalhães Cavalcante
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Letras Digitais
Expressões Indiciais em Contextos de Uso: por uma caracterização dos dêiticos discursivos
Orientação: Luiz Antonio Marcuschi
Área de Concentração: Linguística (Doutorado)
Resumo: Costuma-se distinguir anáfora e dêixis discursiva apenas em termos de referencialidade, afirmando-se que, enquanto os anafóricos retomam, no contexto, entidades pontuais, os dêiticos discursivos recuperam conteúdos difusos. Tal separação deixa de contemplar, no entanto, o princípio da subjetividade pelo qual se definem todos os fenômenos dêiticos. Este trabalho tem o objetivo de caracterizar os dêiticos discursivos, propondo um conjunto de traços capazes de diferenciá-los dos anafóricos contendo elementos indiciais. Sob a hipótese de que a dêixis discursiva pertence, por legitimidade, ao quadro da dêixis em geral, analisa-se seu caráter intersubjetivo, que se revela não apenas no procedimento dêitico de refocalizar os objetos de discurso, conduzindo a atenção do destinatário para um item específico do campo dêitico, quanto na capacidade de reconhecer, em certos casos, as coordenadas do falante no âmbito dos espaços físicos textuais. Além disso, acrescenta-se, ao parâmetro da abrangência referencial das expressões indiciais, a discriminação de quatro subtipos de anafóricos e dêiticos discursivos, definidos de acordo com os seguintes critérios: a relação entre aspectos formais e tipo de motivação do elemento indicial; a descrição da (re)categorização lexical empreendida; a espécie de retomada (total ou parcial); a direção do movimento remissivo; e o status informacional.
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Orientação: Luiz Antonio Marcuschi
Área de Concentração: Linguística (Doutorado)
Resumo: Costuma-se distinguir anáfora e dêixis discursiva apenas em termos de referencialidade, afirmando-se que, enquanto os anafóricos retomam, no contexto, entidades pontuais, os dêiticos discursivos recuperam conteúdos difusos. Tal separação deixa de contemplar, no entanto, o princípio da subjetividade pelo qual se definem todos os fenômenos dêiticos. Este trabalho tem o objetivo de caracterizar os dêiticos discursivos, propondo um conjunto de traços capazes de diferenciá-los dos anafóricos contendo elementos indiciais. Sob a hipótese de que a dêixis discursiva pertence, por legitimidade, ao quadro da dêixis em geral, analisa-se seu caráter intersubjetivo, que se revela não apenas no procedimento dêitico de refocalizar os objetos de discurso, conduzindo a atenção do destinatário para um item específico do campo dêitico, quanto na capacidade de reconhecer, em certos casos, as coordenadas do falante no âmbito dos espaços físicos textuais. Além disso, acrescenta-se, ao parâmetro da abrangência referencial das expressões indiciais, a discriminação de quatro subtipos de anafóricos e dêiticos discursivos, definidos de acordo com os seguintes critérios: a relação entre aspectos formais e tipo de motivação do elemento indicial; a descrição da (re)categorização lexical empreendida; a espécie de retomada (total ou parcial); a direção do movimento remissivo; e o status informacional.
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30 de dezembro de 1999
Edilene Soares das Neves
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Letras Digitais
A Construção social e Intertextual em “A Sombra Severa” de Raimundo Carrero
Orientação: Roland Walter
Área de Concentração: Teoria da Literatura
Resumo: O presente trabalho tem a intenção de enfocar como a intertextualidade - relação dialógica estabelecida não só ente o texto, mas com os outros - na obra Sombra Severa, de Raimundo Carrero, se constrói enquanto paradigma das obras literárias. Ao constituir e reconstruir a narrativa sagrada, Carrero mergulha nas entranhas do ser humano, rastreando o dilaceramento e o arrependimento da humanidade. É a fusão simbólica das narrativas que cria o imaginário literário da realidade, apontando caminhos para que se compreenda o cotidiano da vida e a desumanização da humanidade.
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Orientação: Roland Walter
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Resumo: O presente trabalho tem a intenção de enfocar como a intertextualidade - relação dialógica estabelecida não só ente o texto, mas com os outros - na obra Sombra Severa, de Raimundo Carrero, se constrói enquanto paradigma das obras literárias. Ao constituir e reconstruir a narrativa sagrada, Carrero mergulha nas entranhas do ser humano, rastreando o dilaceramento e o arrependimento da humanidade. É a fusão simbólica das narrativas que cria o imaginário literário da realidade, apontando caminhos para que se compreenda o cotidiano da vida e a desumanização da humanidade.
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20 de dezembro de 1999
Sílvia Fernanda Medeiros Maciel
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Letras Digitais
Nomes, Tempos e Lugares Mágicos: leituras psicológicas dos livros infantis de Raquel de Queiroz
Orientação: Luzilá Gonçalves Ferreira
Área de Concentração: Teoria da Literatura
Resumo: Esta dissertação resulta da leitura dos três livros infantis de Rachel de Queiroz - O Menino mágico, Cafute e Pena-de-prata e Andira - a partir de teorias psicológicas distintas. Demonstrando a possibilidade de interdisciplinaridade entre literatura e psicologia, cada capítulo trata de um aspecto distinto dos livros objeto-de-estudo e tem como base uma teoria psicológica específica. o primeiro capítulo trata da questão dos nomes, estudados a partir da lingüística, da psicologia da linguagem e da psicanálise. O segundo, fala do tempo e se baseia na Psicologia do Desenvolvimento. O terceiro, trata dos lugares, das histórias e se estrutura, principalmente, a partir da Psicologia Ambiental. São, portanto, independentes, pois tratam de temas distintos. A interrelação entre eles se dá por uma identidade na diferença: todos partem dos três livros de Rachel de Queiroz para falar das teorias, exemplificando-as e discutindo-as a partir deles. Pôde-se concluir, depois da análise desses três aspectos, que a idéia de pares é uma constante nos livros analisados e que o último livro - Andira - representa uma síntese dessa noção, tanto no que diz respeito à personagem, quanto à idéia de tempo e aos lugares onde se desenrola a história.
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Orientação: Luzilá Gonçalves Ferreira
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Resumo: Esta dissertação resulta da leitura dos três livros infantis de Rachel de Queiroz - O Menino mágico, Cafute e Pena-de-prata e Andira - a partir de teorias psicológicas distintas. Demonstrando a possibilidade de interdisciplinaridade entre literatura e psicologia, cada capítulo trata de um aspecto distinto dos livros objeto-de-estudo e tem como base uma teoria psicológica específica. o primeiro capítulo trata da questão dos nomes, estudados a partir da lingüística, da psicologia da linguagem e da psicanálise. O segundo, fala do tempo e se baseia na Psicologia do Desenvolvimento. O terceiro, trata dos lugares, das histórias e se estrutura, principalmente, a partir da Psicologia Ambiental. São, portanto, independentes, pois tratam de temas distintos. A interrelação entre eles se dá por uma identidade na diferença: todos partem dos três livros de Rachel de Queiroz para falar das teorias, exemplificando-as e discutindo-as a partir deles. Pôde-se concluir, depois da análise desses três aspectos, que a idéia de pares é uma constante nos livros analisados e que o último livro - Andira - representa uma síntese dessa noção, tanto no que diz respeito à personagem, quanto à idéia de tempo e aos lugares onde se desenrola a história.
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16 de dezembro de 1999
Marlon Freire de Melo
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Letras Digitais
Tipos Sociais, Tipos Literários: uma análise sócioliterária do teatro e romance franceses dos Séculos XVII e XVIII
Orientação: Luzilá Gonçalves Ferreira
Área de Concentração: Teoria da Literatura
Resumo: Uma monografia sobre a história da sociedade francesa, à luz da dramaturgia e literatura francesas dos séculos XVII e XVIII. A pesquisa tenta demonstrar que a história literária não pode ser de modo algum dissociada da história social, e utiliza para isso dois de seus elementos mais apreciados na época: o teatro e o romance. As cortes de Luís XIV, Luís XV e Luís XVI eram estreitamente ligadas à produção literária e teatral. Analisando algumas peças e alguns romances publicados nesse período, nós fazemos um rápido percurso na vida social dos séculos XVII e XVIII.
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Orientação: Luzilá Gonçalves Ferreira
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Resumo: Uma monografia sobre a história da sociedade francesa, à luz da dramaturgia e literatura francesas dos séculos XVII e XVIII. A pesquisa tenta demonstrar que a história literária não pode ser de modo algum dissociada da história social, e utiliza para isso dois de seus elementos mais apreciados na época: o teatro e o romance. As cortes de Luís XIV, Luís XV e Luís XVI eram estreitamente ligadas à produção literária e teatral. Analisando algumas peças e alguns romances publicados nesse período, nós fazemos um rápido percurso na vida social dos séculos XVII e XVIII.
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13 de dezembro de 1999
Hugo Monteiro Ferreira
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Letras Digitais
Literatura Bojunguiana: (re)construção do imaginário infantil
Orientação: Ricardo Bigi de Aquino
Área de Concentração: Teoria da Literatura
Resumo: O presente trabalho visa analisar a influência que a leitura das obras literárias infanto-juvenis A bolsa amarela (1976) e A casa da madrinha (1978), de Lygia Bojunga Nunes, exerce na formação de imagens na e pela mente humana. Considerando que o projeto ficcional bojunguiano propõe a construção incessante de novos significados a partir da inter-relação texto/leitor, podemos dizer que as imagens constituintes do imaginário são reconstituídas à medida que o processo da leitura se efetiva.
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Orientação: Ricardo Bigi de Aquino
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Resumo: O presente trabalho visa analisar a influência que a leitura das obras literárias infanto-juvenis A bolsa amarela (1976) e A casa da madrinha (1978), de Lygia Bojunga Nunes, exerce na formação de imagens na e pela mente humana. Considerando que o projeto ficcional bojunguiano propõe a construção incessante de novos significados a partir da inter-relação texto/leitor, podemos dizer que as imagens constituintes do imaginário são reconstituídas à medida que o processo da leitura se efetiva.
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10 de dezembro de 1999
Paulo César Souza García
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Letras Digitais
A Cidade do Olhar: a expressão viva em “A Cidade Sitiada” de Clarice Lispector
Orientação: Sebastien Joachim
Área de Concentração: Teoria da Literatura
Resumo: A cidade é vista como uma rede semiótica especular, pressupondo uma teia de signos, que a informa através do olhar. Pronta para determinar argumentos e valores instigantes ou quem sabe, matéria viva, expressiva. O ato de espiar é incessante na cidade-texto de Clarice Lispector, pois corresponde à expressão do ver, do sentir, do ouvir, do perceber, do imaginar. As coisas expressam qualidades traduzidas por sensações que emergem através do contato do sujeito com o espaço. Desse modo, a aparência constitui uma provação e o imaginário uma provocação. Ambos são resgatados no deparar do grande com o pequeno. O acaso e os instintos são proporcionados na textura da cidade com o intuito de promover a presença do ser que se destaca, pinta e borda pelas margens do texto.
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Resumo: A cidade é vista como uma rede semiótica especular, pressupondo uma teia de signos, que a informa através do olhar. Pronta para determinar argumentos e valores instigantes ou quem sabe, matéria viva, expressiva. O ato de espiar é incessante na cidade-texto de Clarice Lispector, pois corresponde à expressão do ver, do sentir, do ouvir, do perceber, do imaginar. As coisas expressam qualidades traduzidas por sensações que emergem através do contato do sujeito com o espaço. Desse modo, a aparência constitui uma provação e o imaginário uma provocação. Ambos são resgatados no deparar do grande com o pequeno. O acaso e os instintos são proporcionados na textura da cidade com o intuito de promover a presença do ser que se destaca, pinta e borda pelas margens do texto.
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7 de dezembro de 1999
Virgínia Colares Soares Figueirêdo Alves
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Letras Digitais
Inquirição na Justiça: estratégias lingüístico-discursivas
Orientação: Luiz Antonio Marcuschi
Área de Concentração: Linguística (Doutorado)
Resumo: Este estudo discute a noção wittgensteineana de jogo de linguagem a partir da análise de blocos seqüenciais de enunciados extraídos de audiências jurídicas autênticas. A análise desses fragmentos identifica estratégias lingüístico-discursivas na atividade social de inquirir na justiça. Aborda-se o funcionamento estratégico a partir da noção de atividade (Wittgenstein, 1953), retomada pela etnometodologia como episódio (Hymes, 1962) e evento comunicativo (Saville-Troyke, 1982) e pela pragmática como evento de fala (Gumperz, 1982) e tipo de atividade (Levinson,1978), numa perspectiva sócio-pragmática na qual o papel das relações interpessoais e os contextos sociais imediatos interferem nos diversos processos de inferência. Teóricos como Grice (1975), Searle (1975), Gumperz (1982), Levinson (1981), Streeck (1980), Brown (1986), Kasper (1981), Tannen (1985), Dascal (1986) e Koch (1998) são discutidos para tratar a questão da produção de sentido na interação. O tratamento da pergunta-resposta, estrutura da inquirição, fundamenta-se nos estudos de Levinson (1989), Atkinson & Drew (1979), Danet et al (1976), Stenströn (1984), Marcuschi (1986), Moeschler (1986), Hintikka (1994), entre outros. Este trabalho demonstra o anacronismo da concepção de língua, que opera com significados estáticos, apresentado na literatura sobre a hermenêutica jurídica, assim como aponta a falsa analogia da linguagem jurídica com linguagens artificiais, mostrando que o direito utiliza-se da língua ordinária, comum e natural, sendo as normas jurídicas lingüisticamente formuladas e a prática forense estrategicamente articulada, num dos tantos vocabulários profissionais especializados.
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Orientação: Luiz Antonio Marcuschi
Área de Concentração: Linguística (Doutorado)
Resumo: Este estudo discute a noção wittgensteineana de jogo de linguagem a partir da análise de blocos seqüenciais de enunciados extraídos de audiências jurídicas autênticas. A análise desses fragmentos identifica estratégias lingüístico-discursivas na atividade social de inquirir na justiça. Aborda-se o funcionamento estratégico a partir da noção de atividade (Wittgenstein, 1953), retomada pela etnometodologia como episódio (Hymes, 1962) e evento comunicativo (Saville-Troyke, 1982) e pela pragmática como evento de fala (Gumperz, 1982) e tipo de atividade (Levinson,1978), numa perspectiva sócio-pragmática na qual o papel das relações interpessoais e os contextos sociais imediatos interferem nos diversos processos de inferência. Teóricos como Grice (1975), Searle (1975), Gumperz (1982), Levinson (1981), Streeck (1980), Brown (1986), Kasper (1981), Tannen (1985), Dascal (1986) e Koch (1998) são discutidos para tratar a questão da produção de sentido na interação. O tratamento da pergunta-resposta, estrutura da inquirição, fundamenta-se nos estudos de Levinson (1989), Atkinson & Drew (1979), Danet et al (1976), Stenströn (1984), Marcuschi (1986), Moeschler (1986), Hintikka (1994), entre outros. Este trabalho demonstra o anacronismo da concepção de língua, que opera com significados estáticos, apresentado na literatura sobre a hermenêutica jurídica, assim como aponta a falsa analogia da linguagem jurídica com linguagens artificiais, mostrando que o direito utiliza-se da língua ordinária, comum e natural, sendo as normas jurídicas lingüisticamente formuladas e a prática forense estrategicamente articulada, num dos tantos vocabulários profissionais especializados.
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30 de novembro de 1999
Viviane Braga de Araújo
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Letras Digitais
O Uso dos Tempos Verbais na Construção da Coerência Textual: um estudo nas redações de vestibular
Orientação: Nelly Medeiros de Carvalho
Área de Concentração: Linguística
Resumo: O estudo dos tempos verbais na língua portuguesa ainda é um assunto pouco explorado nas gramáticas tradicionais e também pelos professores em sala de aula. A noção de tempo nas gramáticas apresenta-se restrita à idéia de presente, passado e futuro. Contudo, não se enfoca o uso dessa temporalidade expressa pelos verbos, utilizando-se dos textos dos próprios alunos e dessa forma, ressaltando a importância das formas verbais como elementos coesivos capazes de auxiliar na construção da significação global do texto. Com base na teoria do lingüista Weinrich, os tempos verbais, assim como as situações comunicativas, encontram-se distribuídos em dos grupos temporais: o mundo narrado e o mundo comentado. No português, apesar dessa divisão não ocorrer de forma tão absoluta, a aplicação dessa teoria poderá trazer novas maneiras de analisar e compreender melhor o uso desses elementos coesivos nos textos. A análise do corpus desse trabalho levanta algumas questões que mostram o uso inadequado dos tempos verbais e as conseqüências desse uso na coerência textual.
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Orientação: Nelly Medeiros de Carvalho
Área de Concentração: Linguística
Resumo: O estudo dos tempos verbais na língua portuguesa ainda é um assunto pouco explorado nas gramáticas tradicionais e também pelos professores em sala de aula. A noção de tempo nas gramáticas apresenta-se restrita à idéia de presente, passado e futuro. Contudo, não se enfoca o uso dessa temporalidade expressa pelos verbos, utilizando-se dos textos dos próprios alunos e dessa forma, ressaltando a importância das formas verbais como elementos coesivos capazes de auxiliar na construção da significação global do texto. Com base na teoria do lingüista Weinrich, os tempos verbais, assim como as situações comunicativas, encontram-se distribuídos em dos grupos temporais: o mundo narrado e o mundo comentado. No português, apesar dessa divisão não ocorrer de forma tão absoluta, a aplicação dessa teoria poderá trazer novas maneiras de analisar e compreender melhor o uso desses elementos coesivos nos textos. A análise do corpus desse trabalho levanta algumas questões que mostram o uso inadequado dos tempos verbais e as conseqüências desse uso na coerência textual.
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29 de novembro de 1999
Roberto da Silva Ribeiro
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A Influência do Latim no Léxico do Grego Neotestamentário
Orientação: Nelly Medeiros de Carvalho
Área de Concentração: Linguística (Doutorado)
Resumo: Este trabalho tem como objeto o empréstimo lingüístico ao grego neotestamentário, e o estudo de seus mecanismos e possíveis motivações sóciolingüísticas. Verificam-se nas primeiras escrituras cristãs, exaradas originalmente em grego coinê, vários termos de origem latina. Estes empréstimos se dão nos campos lexicais da administração pública, das instituições privadas, das moedas e medidas e nos nomes próprios. Observou-se que os empréstimos podem ocorrer nos corpus tanto por adaptação morfo-fonêmica quanto semântica e que há uma correlação entre o tipo de empréstimo e o campo lexical à que as palavras emprestadas pertencem. Em muitos casos, observou-se um uso estilístico dos empréstimos nos textos do Novo-Testamento.
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Orientação: Nelly Medeiros de Carvalho
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Resumo: Este trabalho tem como objeto o empréstimo lingüístico ao grego neotestamentário, e o estudo de seus mecanismos e possíveis motivações sóciolingüísticas. Verificam-se nas primeiras escrituras cristãs, exaradas originalmente em grego coinê, vários termos de origem latina. Estes empréstimos se dão nos campos lexicais da administração pública, das instituições privadas, das moedas e medidas e nos nomes próprios. Observou-se que os empréstimos podem ocorrer nos corpus tanto por adaptação morfo-fonêmica quanto semântica e que há uma correlação entre o tipo de empréstimo e o campo lexical à que as palavras emprestadas pertencem. Em muitos casos, observou-se um uso estilístico dos empréstimos nos textos do Novo-Testamento.
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