Fogo Cruzado: a interação entre a linguagem verbal e não-verbal
Orientação: Maria da Piedade Moreira de Sá e Dóris de Arruda Carneiro Cunha
Área de Concentração: Linguística
Resumo: A análise comparativa de dois debates do programa Fogo Cruzado procura mostrar como a linguagem não-verbal pode contribuir para a constituição da interação, não representando apenas um complemento da linguagem verbal, como acreditam muitos estudiosos, mas assumindo um papel de fundamental importância no processo comunicativo. Procuramos mostrar, com a análise de nosso corpus, que a linguagem do corpo pode revelar muitas informações sobre os interactantes durante a conversação e sobre a imagem que os falantes fazem de si mesmos e de seus interlocutores. Além disso, a comunicação corporal pode retomar um enunciado verbalizado para enfatizá-lo, esclarecê-lo, modificá-lo, contribuindo, assim, para a constituição da interação. Em nosso corpus, encontramos inúmeros exemplos que podem ilustrar esses aspectos. O resultado da análise aponta para uma possível descrição da gestualidade brasileira.
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Aquivo Digital da Pós-Graduação em Letras UFPE
31 de agosto de 2001
8 de agosto de 2001
Niege da Rocha Guedes
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Letras Digitais
A Ambigüidade dos Textos Publicitários Impressos
Orientação: Maria da Piedade Moreira de Sá e Dóris de Arruda Carneiro da Cunha
Área de Concentração: Linguística
Resumo: A persuasão está presente em vários tipos de discurso, notadamente no discurso publicitário, uma vez que ele se estrutura com o intuito de informar e conquistar o público ao qual se destina. É objetivo do presente trabalho estudar os recursos usados na publicidade para convencer o receptor/consumidor das vantagens do produto que está sendo anunciado, sendo a ambigüidade objeto de especial atenção. Estudamos a ambigüidade como estratégia discursiva e recurso eficaz para convencer o leitor a consumir o produto que está sendo oferecido. O corpus da pesquisa constitui-se de treze publicidades extraídas da revista Veja semanário de grande circulação nacional, cujos anúncios abrangem um publico bastante diversificado. Fizemos um levantamento dos elementos que favorecem a ambigüidade e tentamos mostrar em que medida esta contribui para a persuasão do público alvo das publicidades. A linguagem foi estudada numa perspectiva bakhtiniana, enquanto fenômeno dialógico, como reflexo e expressão dos valores que a sociedade acredita e aceita. A conclusão a que chegamos é que a ambigüidade é as mais das vezes um recurso eficaz usado pelo produtor do texto publicitário para convencer seu interlocutor e evidentemente, fazê-lo adquirir o produto oferecido.
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Orientação: Maria da Piedade Moreira de Sá e Dóris de Arruda Carneiro da Cunha
Área de Concentração: Linguística
Resumo: A persuasão está presente em vários tipos de discurso, notadamente no discurso publicitário, uma vez que ele se estrutura com o intuito de informar e conquistar o público ao qual se destina. É objetivo do presente trabalho estudar os recursos usados na publicidade para convencer o receptor/consumidor das vantagens do produto que está sendo anunciado, sendo a ambigüidade objeto de especial atenção. Estudamos a ambigüidade como estratégia discursiva e recurso eficaz para convencer o leitor a consumir o produto que está sendo oferecido. O corpus da pesquisa constitui-se de treze publicidades extraídas da revista Veja semanário de grande circulação nacional, cujos anúncios abrangem um publico bastante diversificado. Fizemos um levantamento dos elementos que favorecem a ambigüidade e tentamos mostrar em que medida esta contribui para a persuasão do público alvo das publicidades. A linguagem foi estudada numa perspectiva bakhtiniana, enquanto fenômeno dialógico, como reflexo e expressão dos valores que a sociedade acredita e aceita. A conclusão a que chegamos é que a ambigüidade é as mais das vezes um recurso eficaz usado pelo produtor do texto publicitário para convencer seu interlocutor e evidentemente, fazê-lo adquirir o produto oferecido.
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2 de julho de 2001
Marly Gondin Cavalcanti Souza
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Letras Digitais
O impulso gerador dos títulos musicais na poesia de Da Costa e Silva e Moura Rego
Orientação: Sebastien Joachim
Área de Concentração: Teoria da Literatura
Resumo: Esta dissertação objetiva analisar como se estabelece a relação entre música e literatura, considerando ponto de partida o impulso gerador dos títulos musicais como elementos paratextuais dos poemas de dois autores piauienses: Moura Rego e Da Costa e Silva, oferecendo uma alternativa de leitura e de análise da poesia, através de uma abordagem pela ótica da música, forma de lazer preferida pelos piauienses. O trabalho se organiza em quatro partes: a primeira delas fundamenta os conceitos envolvidos desde o mais geral – arte – até chegar ao ponto básico que é a relação entre música e poesia, particularizando na literatura piauiense. A segunda, bem como a terceira parte, trata da investigação da presença do impulso gerador dos títulos musicais na obra poética dos dois artistas, através de dois ângulos: o das formas musicais e o das menções feitas à música ou a seus elementos. A última parte focaliza o recurso da intertextualidade usado pelos poetas com títulos de músicas conhecidas. Este estudo evidencia que os títulos musicais dos poemas conduzem o leitor para a posição de ouvinte, estreitando a ligação entre as duas artes, promovendo o encontro das águas, ao mesmo tempo abrindo a perspectiva de experiência estética numa vivência mais ampla.
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Orientação: Sebastien Joachim
Área de Concentração: Teoria da Literatura
Resumo: Esta dissertação objetiva analisar como se estabelece a relação entre música e literatura, considerando ponto de partida o impulso gerador dos títulos musicais como elementos paratextuais dos poemas de dois autores piauienses: Moura Rego e Da Costa e Silva, oferecendo uma alternativa de leitura e de análise da poesia, através de uma abordagem pela ótica da música, forma de lazer preferida pelos piauienses. O trabalho se organiza em quatro partes: a primeira delas fundamenta os conceitos envolvidos desde o mais geral – arte – até chegar ao ponto básico que é a relação entre música e poesia, particularizando na literatura piauiense. A segunda, bem como a terceira parte, trata da investigação da presença do impulso gerador dos títulos musicais na obra poética dos dois artistas, através de dois ângulos: o das formas musicais e o das menções feitas à música ou a seus elementos. A última parte focaliza o recurso da intertextualidade usado pelos poetas com títulos de músicas conhecidas. Este estudo evidencia que os títulos musicais dos poemas conduzem o leitor para a posição de ouvinte, estreitando a ligação entre as duas artes, promovendo o encontro das águas, ao mesmo tempo abrindo a perspectiva de experiência estética numa vivência mais ampla.
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29 de junho de 2001
Gilvano Vasconcelos Neves Pereira
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Letras Digitais
Cavatina do Delírio: amor e morte na poesia de Castro Alves
Orientação: Lourival Holanda
Área de Concentração: Teoria da Literatura
Resumo: Nesta dissertação analisaremos a obra lírico-amorosa de Castro Alves, como ponto central de nossa investigação o conceito de delírio. Apoiando-nos na teoria psicanalítica kleiniana, abordaremos primeiramente a obra amorosa do poeta, na qual salientaremos sua expressão amorosa, tão dependente do delírio poético como elemento que impulsiona o fazer poético. Em seguida abordaremos a expansão e o retraimento dessa enunciação desejante e a tensão que resulta, sendo traduzida na objetividade da expressão amorosa e na tematização da perda e, posteriormente, da morte. Finalizamos com uma leitura das principais imagens da poesia alvesiana.
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Orientação: Lourival Holanda
Área de Concentração: Teoria da Literatura
Resumo: Nesta dissertação analisaremos a obra lírico-amorosa de Castro Alves, como ponto central de nossa investigação o conceito de delírio. Apoiando-nos na teoria psicanalítica kleiniana, abordaremos primeiramente a obra amorosa do poeta, na qual salientaremos sua expressão amorosa, tão dependente do delírio poético como elemento que impulsiona o fazer poético. Em seguida abordaremos a expansão e o retraimento dessa enunciação desejante e a tensão que resulta, sendo traduzida na objetividade da expressão amorosa e na tematização da perda e, posteriormente, da morte. Finalizamos com uma leitura das principais imagens da poesia alvesiana.
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18 de junho de 2001
Norma Bezerra de Brito
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Letras Digitais
O Professor de Inglês como Explicador Gramatical: um estudo discursivo-interacional em sala de aula
Orientação: Francisco Gomes de Matos
Área de Concentração: Linguística
Resumo: Na Pedagogia das Línguas o ensino da gramática tem sido efetuado através de explicações sobre os fatos lingüísticos, cujo foco está na transmissão e não interpretação desses fatos. Leva-se em conta o aspecto puramente formal, o ensino de regras. O objetivo desta pesquisa é investigar as estratégias de explicação gramaticais em inglês, como elas podem contribuir para a aprendizagem da referida língua e que tipos de relações se estabelecem entre professores e alunos. Para isso, torna-se necessário observar-se o modo pelo qual a comunicação se efetua, considerando-se os papéis sociais desempenhados pelos interagentes, para se detectar possíveis assimetrias nas relações entre professores e aprendizes. A pesquisa foi realizada em duas instituições de ensino superior de Recife e tem como base uma abordagem de cunho etnográfico. O estudo trata, ainda, da relação do ensino de Inglês com os direitos gramaticais do aprendiz, o aspecto lúdico, a conexão –forma, significado e uso- a estrutura discursiva (Iniciação, Resposta, Avaliação –IRA), marcadores conversacionais e outros elementos –chave. Constata-se que, em alguns momentos o professor assume uma postura de poder. Verifica-se também que as explicações são dadas como base na forma e no significado sem considerar o contexto da situação. Finalmente, este trabalho discute aplicações e implicações pedagógicas e sugere um reposicionamento do professor como explicador gramatical e uma reflexão sobre os processos interacionais em sala de aula para uma aprendizagem mais efetiva.
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Orientação: Francisco Gomes de Matos
Área de Concentração: Linguística
Resumo: Na Pedagogia das Línguas o ensino da gramática tem sido efetuado através de explicações sobre os fatos lingüísticos, cujo foco está na transmissão e não interpretação desses fatos. Leva-se em conta o aspecto puramente formal, o ensino de regras. O objetivo desta pesquisa é investigar as estratégias de explicação gramaticais em inglês, como elas podem contribuir para a aprendizagem da referida língua e que tipos de relações se estabelecem entre professores e alunos. Para isso, torna-se necessário observar-se o modo pelo qual a comunicação se efetua, considerando-se os papéis sociais desempenhados pelos interagentes, para se detectar possíveis assimetrias nas relações entre professores e aprendizes. A pesquisa foi realizada em duas instituições de ensino superior de Recife e tem como base uma abordagem de cunho etnográfico. O estudo trata, ainda, da relação do ensino de Inglês com os direitos gramaticais do aprendiz, o aspecto lúdico, a conexão –forma, significado e uso- a estrutura discursiva (Iniciação, Resposta, Avaliação –IRA), marcadores conversacionais e outros elementos –chave. Constata-se que, em alguns momentos o professor assume uma postura de poder. Verifica-se também que as explicações são dadas como base na forma e no significado sem considerar o contexto da situação. Finalmente, este trabalho discute aplicações e implicações pedagógicas e sugere um reposicionamento do professor como explicador gramatical e uma reflexão sobre os processos interacionais em sala de aula para uma aprendizagem mais efetiva.
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11 de junho de 2001
Megan Parry de Castro Duque Estrada
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Letras Digitais
Marcadores Tags em Narrativas Orais Paraenses
Orientação: Luiz Antonio Marcuschi
Área de Concentração: Linguística (Doutorado)
Resumo: Esta tese de doutorado investiga o uso de marcadores tags em narrativas orais acerca do imaginário da Amazônia paraense. Foram selecionados quatro representantes desse conjunto – né, sabe, viu e entendeu – para serem analisados de acordo com sete variáveis e respectivos traços, tendo como objetivo a identificação das suas características e funções pragmáticas em histórias de encantamento e assombração. É uma pesquisa de cunho empírico-indutivo, com o suporte teórico básico da Análise da Conversação, complementado por conceitos oriundos da Pragmática, do Princípio da Polidez, do Princípio da Pertinência e das Estruturas de Expectativa, além de estudos sobre a narrativa oral, na linha da Sociolingüística. O tratamento analítico dos dados é tanto quantitativo quanto qualitativo, na tentativa de mostrar, de forma mais abrangente, o funcionamento pragmático dos marcadores em foco, no gênero-alvo. A partir da discussão teórica e do levantamento estatístico dos dados, constatou-se a existência de funções comuns aos marcadores tags, assim como funções específicas de cada um dos elementos analisados, que variam de acordo com fatores como a natureza da interação, a fonte enunciativa, as intenções comunicativas dos interactantes, o tipo e o conteúdo dos enunciados que os marcadores abrangem, a modalidade de texto e as seções da narrativa, o contexto e a situação de comunicação. Concluiu-se que a escolha e o uso dos marcadores tags, nas narrativas orais objeto desta investigação, são afetados pelo gênero de texto em que se inserem e motivados, principalmente, pela relevância e pela necessidade de preservação das faces, gerando, assim, uma classificação que se subdivide em dois grupos: marcadores de relevo e marcadores de atenuação. Observou-se também a multifuncionalidade desses marcadores e a possibilidade de intercâmbio em determinadas situações. O estudo pormenorizado das ocorrências foi privilegiado num primeiro momento para, em seguida, ser feita uma análise comparativa das características e funções dos marcadores tags selecionados e, finalmente, serem elaborados quadros demonstrativos de seu uso em narrativas orais.
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Orientação: Luiz Antonio Marcuschi
Área de Concentração: Linguística (Doutorado)
Resumo: Esta tese de doutorado investiga o uso de marcadores tags em narrativas orais acerca do imaginário da Amazônia paraense. Foram selecionados quatro representantes desse conjunto – né, sabe, viu e entendeu – para serem analisados de acordo com sete variáveis e respectivos traços, tendo como objetivo a identificação das suas características e funções pragmáticas em histórias de encantamento e assombração. É uma pesquisa de cunho empírico-indutivo, com o suporte teórico básico da Análise da Conversação, complementado por conceitos oriundos da Pragmática, do Princípio da Polidez, do Princípio da Pertinência e das Estruturas de Expectativa, além de estudos sobre a narrativa oral, na linha da Sociolingüística. O tratamento analítico dos dados é tanto quantitativo quanto qualitativo, na tentativa de mostrar, de forma mais abrangente, o funcionamento pragmático dos marcadores em foco, no gênero-alvo. A partir da discussão teórica e do levantamento estatístico dos dados, constatou-se a existência de funções comuns aos marcadores tags, assim como funções específicas de cada um dos elementos analisados, que variam de acordo com fatores como a natureza da interação, a fonte enunciativa, as intenções comunicativas dos interactantes, o tipo e o conteúdo dos enunciados que os marcadores abrangem, a modalidade de texto e as seções da narrativa, o contexto e a situação de comunicação. Concluiu-se que a escolha e o uso dos marcadores tags, nas narrativas orais objeto desta investigação, são afetados pelo gênero de texto em que se inserem e motivados, principalmente, pela relevância e pela necessidade de preservação das faces, gerando, assim, uma classificação que se subdivide em dois grupos: marcadores de relevo e marcadores de atenuação. Observou-se também a multifuncionalidade desses marcadores e a possibilidade de intercâmbio em determinadas situações. O estudo pormenorizado das ocorrências foi privilegiado num primeiro momento para, em seguida, ser feita uma análise comparativa das características e funções dos marcadores tags selecionados e, finalmente, serem elaborados quadros demonstrativos de seu uso em narrativas orais.
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30 de maio de 2001
Emilia Maria Peixoto Farias
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Letras Digitais
A Linguagem da Moda no Português Contemporâneo
Orientação: Nelly Medeiros de Carvalho
Área de Concentração: Linguística (Doutorado)
Resumo: Este trabalho tem como objetivos principais elaborar um glossário dos termos da Moda, descrever os termos participantes desse universo discursivo em língua portuguesa, variante brasileira, e analisar os neologismos da área através dos processos de formação, considerando aspectos morfossintáticos e semânticos. O corpus utilizado na pesquisa foi formado por termos extraídos do glossário elaborado a partir de material de divulgação em circulação no Brasil, na década de 90. A análise das formações neológicas do universo investigado fundamentou-se, principalmente, nos postulados apresentados por Sandman (1989), Alves (1990) e Rocha (1990). Os resultados da análise confirmam a hipótese de que a atualização do subsistema lexical da Moda dá-se através dos recursos disponibilizados na língua comum.
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Orientação: Nelly Medeiros de Carvalho
Área de Concentração: Linguística (Doutorado)
Resumo: Este trabalho tem como objetivos principais elaborar um glossário dos termos da Moda, descrever os termos participantes desse universo discursivo em língua portuguesa, variante brasileira, e analisar os neologismos da área através dos processos de formação, considerando aspectos morfossintáticos e semânticos. O corpus utilizado na pesquisa foi formado por termos extraídos do glossário elaborado a partir de material de divulgação em circulação no Brasil, na década de 90. A análise das formações neológicas do universo investigado fundamentou-se, principalmente, nos postulados apresentados por Sandman (1989), Alves (1990) e Rocha (1990). Os resultados da análise confirmam a hipótese de que a atualização do subsistema lexical da Moda dá-se através dos recursos disponibilizados na língua comum.
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28 de maio de 2001
Eliete Maria Araújo Santana
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Letras Digitais
O Processo da Re(escrita): uma trajetória lingüístico-cognitiva-sociointeracionista
Orientação: Abuêndia Padilha Peixoto Pinto
Área de Concentração: Linguística
Resumo: Objeto de inúmeros estudos, o processo da escrita tem evoluído de uma visão centrada no produto para o enfoque nos processos cognitivos e, recentemente, para uma perspectiva sócio-interacionista. O propósito central desta pesquisa consiste em investigar a natureza dos processos lingüístico-cognitivos e sócio-interativos envolvidos na produção escrita de textos de alunos do ensino médio e suas implicações na (re)escrita, fundamentada numa concepção de linguagem como processo de interação e mediação nas varias situações de comunicação e intencionalidade. Para a constituição do corpus, recorreu-se a questionários, entrevistas gravadas em áudio, oficinas de produção e reescrita de textos, diários reflexivos, e o processo discursivo para a atividade de retextualização. Os dados desta análise foram obtidos a partir de uma abordagem qualitativa observacional. Nesta perspectiva, investigaram-se os processos e as estratégias desenvolvidas pelos dez sujeitos focais da pesquisa no contexto do processamento textual. Discutiu-se também o papel dos interlocutores – professor/aluno(s), aluno/aluno(s) – na sua construção das habilidades de enunciação do sujeito em processo de desenvolvimento da prática discursiva na elaboração e reelaboração de textos escritos. Os resultados da pesquisa proporcionaram reflexões que possibilitam alterações no processo ensino-aprendizagem da escrita visando recuperar o aluno como leitor e produtor crítico de seu próprio texto.
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Orientação: Abuêndia Padilha Peixoto Pinto
Área de Concentração: Linguística
Resumo: Objeto de inúmeros estudos, o processo da escrita tem evoluído de uma visão centrada no produto para o enfoque nos processos cognitivos e, recentemente, para uma perspectiva sócio-interacionista. O propósito central desta pesquisa consiste em investigar a natureza dos processos lingüístico-cognitivos e sócio-interativos envolvidos na produção escrita de textos de alunos do ensino médio e suas implicações na (re)escrita, fundamentada numa concepção de linguagem como processo de interação e mediação nas varias situações de comunicação e intencionalidade. Para a constituição do corpus, recorreu-se a questionários, entrevistas gravadas em áudio, oficinas de produção e reescrita de textos, diários reflexivos, e o processo discursivo para a atividade de retextualização. Os dados desta análise foram obtidos a partir de uma abordagem qualitativa observacional. Nesta perspectiva, investigaram-se os processos e as estratégias desenvolvidas pelos dez sujeitos focais da pesquisa no contexto do processamento textual. Discutiu-se também o papel dos interlocutores – professor/aluno(s), aluno/aluno(s) – na sua construção das habilidades de enunciação do sujeito em processo de desenvolvimento da prática discursiva na elaboração e reelaboração de textos escritos. Os resultados da pesquisa proporcionaram reflexões que possibilitam alterações no processo ensino-aprendizagem da escrita visando recuperar o aluno como leitor e produtor crítico de seu próprio texto.
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3 de maio de 2001
José Carlos Targino Bezerra
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Letras Digitais
João Cabral e a Psicologia da Composição: um lance de dados contra a l írica tradicional
Orientação: Luzilá Gonçalves Ferreira
Área de Concentração: Teoria da Literatura
Resumo: Esta dissertação resultou do interesse do autor por uma concepção e uma prática poética que privilegiassem aspectos literários renovadores. O melhor exemplo disso lhe pareceu residir na poesia de João Cabral de Melo Neto. Por isso, escolheu-a como pretexto para discutir esse tipo de poética, tomando como motivo condutor a obra Psicologia da Composição, livro por demais importante na carreira do poeta pernambucano, por ser, ao mesmo tempo que poesia sobre poesia, uma encruzilhada da qual este partiu para se tornar o poeta que viria a marcar a lírica brasileira do século XX com o carimbo da originalidade. Os três capítulos do presente trabalho abordam aspectos que, diferentes entre si, colaboram, todavia, para dar uma idéia razoável das estratégias dessa poética e do seu significado para a moderna poesia brasileira. O primeiro capítulo trata do silêncio como saída para escapar ao lirismo fácil e ao automatismo do acaso; o segundo, da composição poética em si, seus modos, sua psicologia; o terceiro, finalmente, encara a questão do vocabulário cabralino, no qual a metáfora proposta pelo termo lexical é vista pelo avesso, provocando estranhamento e repúdio. Busca-se, enfim, situar João Cabral de Melo Neto em relação não apenas à tradição poética brasileira mas também no contexto da modernidade lírica ocidental.
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Orientação: Luzilá Gonçalves Ferreira
Área de Concentração: Teoria da Literatura
Resumo: Esta dissertação resultou do interesse do autor por uma concepção e uma prática poética que privilegiassem aspectos literários renovadores. O melhor exemplo disso lhe pareceu residir na poesia de João Cabral de Melo Neto. Por isso, escolheu-a como pretexto para discutir esse tipo de poética, tomando como motivo condutor a obra Psicologia da Composição, livro por demais importante na carreira do poeta pernambucano, por ser, ao mesmo tempo que poesia sobre poesia, uma encruzilhada da qual este partiu para se tornar o poeta que viria a marcar a lírica brasileira do século XX com o carimbo da originalidade. Os três capítulos do presente trabalho abordam aspectos que, diferentes entre si, colaboram, todavia, para dar uma idéia razoável das estratégias dessa poética e do seu significado para a moderna poesia brasileira. O primeiro capítulo trata do silêncio como saída para escapar ao lirismo fácil e ao automatismo do acaso; o segundo, da composição poética em si, seus modos, sua psicologia; o terceiro, finalmente, encara a questão do vocabulário cabralino, no qual a metáfora proposta pelo termo lexical é vista pelo avesso, provocando estranhamento e repúdio. Busca-se, enfim, situar João Cabral de Melo Neto em relação não apenas à tradição poética brasileira mas também no contexto da modernidade lírica ocidental.
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30 de abril de 2001
Rodrigo Jungmann de Castro
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Letras Digitais
Descrições Definidas: de Bertrand Russel a visão pragmática
Orientação: Luiz Antônio Marcuschi
Área de Concentração: Linguística
Resumo: A teoria das descrições de Bertrand Russel é com justiça exaltada como sendo uma contribuição original para o pensamento lógico e semântico. É também um dos marcos da filosofia analítica no século XX. Sabe-se que na análise de proposições em que estão presentes as descrições definidas encontram-se paradoxos lógicos que a teoria Russell buscava resolver. Embora se possa admitir que as propostas de Russel têm muito a recomendá-las no campo da lógica, a Teoria das Descrições também deu margem a um certo número de críticas. Vários filósofos atacaram a teoria de Russel sob a alegação de que ela não faz justiça ao uso lingüístico real. Um dos mais notáveis desses filósofos foi Peter F. Strawson, cujo artigo On Refering, de 1950, abriu o caminho para uma boa parte da contestação moderna à posição russelliana. Em seu paper de 1966, Reference and Definite Descriptions, Keith S. Donnellan critica Russell e Strawson por não perceberem a importância decisiva do contexto de emissão para a análise de proposições com descrições definidas. Donnellan nota que as descrições definitivas podem ter, em contextos diversos, qualquer de dois usos que ele chamou de atributivo e referencial. Para Donnellan, o uso referencial das descrições definidas não pode ser explicado no quadro da teoria de Russell. Nosso objetivo nesse trabalho é investigar se a Teoria das Descrições de Russell devem ou não ser revisada em resposta às objeções de Strawson e à distinção atributivo/referencial estabelecida por Donnellan. Com este intuito, os capítulos de 4 a 7 são dedicados a um exame detalhado das posições de alguns dos principais autores que escreveram comentários sobre a temática. Embora se admita amplamente que as descrições definidas são expressões sensíveis ao seu contexto de uso e que considerações pragmáticas, além de semânticas, são necessárias em qualquer tratamento adequado de seu uso real, os autores divergem quanto à necessidade de revisar a teoria de Russel e quanto à caracterização da dimensão pragmática relevante. No capítulo 7, defendemos a posição de François Recanati, dando um destaque especial à sua caracterização da irrelevância vericondicional das descrições definidas no uso referencial. No capítulo 8, propomos a tese de que os usos atributivo e referencial das descrições definidas diferem significativamente no que diz respeito ao tipo de padrões inferenciais presentes na passagem do mundo para a linguagem.
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Orientação: Luiz Antônio Marcuschi
Área de Concentração: Linguística
Resumo: A teoria das descrições de Bertrand Russel é com justiça exaltada como sendo uma contribuição original para o pensamento lógico e semântico. É também um dos marcos da filosofia analítica no século XX. Sabe-se que na análise de proposições em que estão presentes as descrições definidas encontram-se paradoxos lógicos que a teoria Russell buscava resolver. Embora se possa admitir que as propostas de Russel têm muito a recomendá-las no campo da lógica, a Teoria das Descrições também deu margem a um certo número de críticas. Vários filósofos atacaram a teoria de Russel sob a alegação de que ela não faz justiça ao uso lingüístico real. Um dos mais notáveis desses filósofos foi Peter F. Strawson, cujo artigo On Refering, de 1950, abriu o caminho para uma boa parte da contestação moderna à posição russelliana. Em seu paper de 1966, Reference and Definite Descriptions, Keith S. Donnellan critica Russell e Strawson por não perceberem a importância decisiva do contexto de emissão para a análise de proposições com descrições definidas. Donnellan nota que as descrições definitivas podem ter, em contextos diversos, qualquer de dois usos que ele chamou de atributivo e referencial. Para Donnellan, o uso referencial das descrições definidas não pode ser explicado no quadro da teoria de Russell. Nosso objetivo nesse trabalho é investigar se a Teoria das Descrições de Russell devem ou não ser revisada em resposta às objeções de Strawson e à distinção atributivo/referencial estabelecida por Donnellan. Com este intuito, os capítulos de 4 a 7 são dedicados a um exame detalhado das posições de alguns dos principais autores que escreveram comentários sobre a temática. Embora se admita amplamente que as descrições definidas são expressões sensíveis ao seu contexto de uso e que considerações pragmáticas, além de semânticas, são necessárias em qualquer tratamento adequado de seu uso real, os autores divergem quanto à necessidade de revisar a teoria de Russel e quanto à caracterização da dimensão pragmática relevante. No capítulo 7, defendemos a posição de François Recanati, dando um destaque especial à sua caracterização da irrelevância vericondicional das descrições definidas no uso referencial. No capítulo 8, propomos a tese de que os usos atributivo e referencial das descrições definidas diferem significativamente no que diz respeito ao tipo de padrões inferenciais presentes na passagem do mundo para a linguagem.
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