O Signo Gestual-Visual e sua Estrutura                   Frasal na LSCB
   
Orientação: Lucinda Ferreira Brito e Adair                 Pimentel Palácio
   Área de Concentração: Linguística
Resumo: Esta pesquisa é um estudo da língua dos sinais                 dos surdos dos centros urbanos do Brasil (LSCB) usada pela comunidade                 lingüística surda do Recife. Está dividida                 em três partes: 1. Através dos universais lingüísticos,                 a LSCB é apresentada como língua natural dos surdos                 dos centros urbanos do Brasil; portanto, uma língua de                 modalidade gestual visual, enquanto a língua portuguesa,                 que também é utilizada por eles, é de modalidade                 oral-auditiva. 2. Por ser outra modalidade de língua,                 a abordagem dela diferenciará em alguns pontos a nível                 de nomenclatura e classificações; buscaram-se,                 então, os conceitos de signo em Saussure, Hjelmslev e                 Peirce para                 se chegar ao signo gestual-visual e, daí,                 refletir-se sobre as categorias gramaticais na LSCB, embora o                 estudo tenha se aprofundado na categoria de verbo, mostrando                 este de maneira morfossintática. 3. Tomando como base                 teórica os tipos de verbos na LSCB, partiu-se para uma                 pesquisa de campo através de filmagens para coleta de                 dados que seria o corpus pra análise da construção                 frasal. Esta pesquisa lingüística tem também                 como objetivo o encaminhamento de sugestões de um ensino                 bilíngüe para crianças surdas,                 já que elas geralmente desenvolvem duas modalidades de                 língua. Este estudo poderá ajudar na confecção                 de um material didático para o ensino de língua                 dos sinais nas escolas especializadas para estas crianças.
   » E-book disponível para acesso na Sala de Leitura César Leal - Centro de Artes e Comunicação - Campus UFPE
Aquivo Digital da Pós-Graduação em Letras UFPE
7 de julho de 1988
1 de julho de 1988
Magnólia Rejane Andrade dos Santos
Postado por
Letras Digitais
Narciso – A Poética do Espelho
 
Orientação: Claudius Armbruster
Área de Concentração: Teoria da Literatura
 
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo realizar uma leitura do livro “Narciso”, de Marcus Accioly, a partir das reflexões de Umberto Eco sobre a arte contemporânea, de Haroldo de Campos sobre a poesia de vanguarda, de Roman Jakobson sobre as funções da linguagem e de Rolk Kloepfer sobre os procedimentos semióticos da comunicação poética. Nessa operação crítica, procuramos explicitar a riqueza significante do poema como um projeto de fruição estética e comunicativa. O poema é estudado, do ponto de vista da função poética, como um corpo de indícios que revelam o projeto do autor de modelização visual e fônica da fábula de Narciso. Além disso, a função metalingüística é abordada, integrando o projeto individual da obra a uma direção produtiva do autor ao elaborar a trilogia mítica. A articulação dessas duas funções é compreendida, por fim, através de uma leitura dos aspectos ideológicos do poema. A atividade crítica, segundo Umberto Eco, assemelha-se a de um cientista que procura efetivar a leitura da obra de arte como uma “recuperação arqueológica das circunstâncias e dos códigos do remetente, num ensaiar a forma significante para ver até que ponto suporta a inserção de novos sentidos...” (Eco, 1976, 71). Sem a pretensão de esgotar todas as possibilidades interpretativas do poema, procuramos nos aproximar, dentro do campo de leituras possíveis, do projeto poético do autor ao elaborar uma obra plurívoca; onde é dada ao leitor a liberdade de “rastrear as pegadas” de sua prática produtiva e de “reinventar o poema”.
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Orientação: Claudius Armbruster
Área de Concentração: Teoria da Literatura
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo realizar uma leitura do livro “Narciso”, de Marcus Accioly, a partir das reflexões de Umberto Eco sobre a arte contemporânea, de Haroldo de Campos sobre a poesia de vanguarda, de Roman Jakobson sobre as funções da linguagem e de Rolk Kloepfer sobre os procedimentos semióticos da comunicação poética. Nessa operação crítica, procuramos explicitar a riqueza significante do poema como um projeto de fruição estética e comunicativa. O poema é estudado, do ponto de vista da função poética, como um corpo de indícios que revelam o projeto do autor de modelização visual e fônica da fábula de Narciso. Além disso, a função metalingüística é abordada, integrando o projeto individual da obra a uma direção produtiva do autor ao elaborar a trilogia mítica. A articulação dessas duas funções é compreendida, por fim, através de uma leitura dos aspectos ideológicos do poema. A atividade crítica, segundo Umberto Eco, assemelha-se a de um cientista que procura efetivar a leitura da obra de arte como uma “recuperação arqueológica das circunstâncias e dos códigos do remetente, num ensaiar a forma significante para ver até que ponto suporta a inserção de novos sentidos...” (Eco, 1976, 71). Sem a pretensão de esgotar todas as possibilidades interpretativas do poema, procuramos nos aproximar, dentro do campo de leituras possíveis, do projeto poético do autor ao elaborar uma obra plurívoca; onde é dada ao leitor a liberdade de “rastrear as pegadas” de sua prática produtiva e de “reinventar o poema”.
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