Aquivo Digital da Pós-Graduação em Letras UFPE

30 de março de 2001

Renata Pimentel Teixeira

Uma Lavoura de Insuspeitos Frutos (Leitura de Lavoura Arcaica, de Raduan Nasser)

Orientação: Alfredo Adolfo Cordiviola
Área de Concentração: Teoria da Literatura

Resumo: Pretendemos estudar a obra Lavoura Arcaica (1975), livro de estréia do paulista Raduan Nassar (em conexão com o restante das suas criações literárias), enquanto objeto filosófico-literário, a partir de uma abordagem interdisciplinar que tenta unir a literatura/teoria literária (quanto a questão dos gêneros), à filosofia e psicanálise. Foram instrumentos importantes em nossas especulações, ainda, as idéias de pensadores como Octavio Paz, Pierre Bourdieu, Emmanuel Levinas, Julia Kristeva, Gilles Deleuze e Felix Guattari.

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29 de março de 2001

Agripino José Freire da Fonseca

A Língua Portuguesa nas Salas de Bate-papo Eletrônico: dos empréstimos a novos usos

Orientação: Nelly Medeiros de Carvalho
Área de Concentração: Linguística

Resumo: A década de 90 foi próspera de antecipar o futuro, principalmente, no que diz respeito ao desenvolvimento tecnológico aliado ao das telecomunicações e da informática. Esses últimos anos do Século XX registraram um fato importante no campo das comunicações: o surgimento da Internet. A rede mundial de computadores, como ficou conhecida, é filha da junção entre recursos das telecomunicações e da informática, de onde vem o termo telemática. A Internet é, o que se pode dizer, “o mundo em suas mãos”. Ela congrega todos os demais meios de comunicação. Com o desenvolvimento da Internet, surgiu uma terminologia própria que passa a ser objeto de estudo neste trabalho. A mesma diz respeito à Internet enquanto espaço virtual para a comunicação global. Por isso, um conjunto de termos gerais que possa visualizar a Rede como um todo, e um conjunto de termos mais restritos às salas de bate-papo, em especial, ao IRC, Internet Relay Chat (retransmissão de bate-papo na Internet) formarão o corpus do nosso trabalho. Este também tem o objetivo de verificar como se comporta a Língua Portuguesa – enquanto canal de expressão em tempo real, isto é, através dos bate-papos analisados – em relação à sua estrutura léxico-gramatical e aos processos morfossintáticos para a formação de palavras, que influências estrangeiras sofrem e se isso pode descaracterizar a sua forma de escrita pelas gramáticas.

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26 de março de 2001

Gláucia Renata Pereira do Nascimento

A Coesão Textual em Livros Didáticos para Ensino Médio

Orientação: Maria da Piedade Moreira de Sá
Área de Concentração: Linguística

Resumo: Acreditamos que o estudo da coesão textual é pressuposto importante para o desenvolvimento e para o aprimoramento das habilidades de leitura e de escrita. Por esse motivo, o objetivo geral do presente trabalho foi verificar de que forma a coesão textual é contemplada como conteúdo de ensino em seis coleções de livros didáticos de língua portuguesa para o Ensino Médio. Partindo da hipótese de que a maioria dos livros didáticos não se ocuparia especificamente da coesão textual, mas dedicariam um capítulo ao estudo das conjunções, procuramos verificar o tratamento dado a esse grupo de conectores interfrásticos e a importância concedida ao papel que desempenham esses elementos na constituição da trama textual, uma vez que são eles responsáveis pelas interligações entre os diversos segmentos (micro e macroestruturais) do texto. As coleções analisadas foram publicadas na década de 1990 e adotadas por escolas na cidade do Recife. Como referencial teórico, valemo-nos dos trabalhos de Halliday & Hasan (1976), Ducrot (1981), Beaugrande & Dressler (1977), Bronckart (1999), Marcuschi (1983, 2000), Antunes (1996), Koch (1987, 1988, 1991, 1992, 1996, 1997), Koch & Travaglia (1989, 1999) e Neves (2000), cujos postulados subsidiaram a análise das coleções de livros didáticos. A análise revelou que dos seis manuais apenas dois apresentaram alguns conceitos de coesão textual, sendo que apenas um explica o funcionamento de alguns mecanismos de coesão. Quanto ao tratamento dado às conjunções, somente em um manual encontramos um estudo que privilegia seus aspectos semântico-pragmáticos, classificando-os como elementos de coesão textual, ainda assim, sem enfatizar a função desses elementos como interligadores macroestruturais.

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