Aquivo Digital da Pós-Graduação em Letras UFPE

29 de abril de 1991

Maria das Graças Ferreira

O Imaginário dos Povos Indígenas na Literatura Infantil

Orientação: Antônio Viana e Adair Pimentel Palácio
Área de Concentração: Teoria da Literatura

Resumo: “O Imaginário dos Povos Indígenas na Literatura Infantil” é uma tentativa de analisar, comparativamente, algumas obras publicadas nos anos 80 e uma obra da etnologia brasileira editada no final do século XVIII. Este trabalho esta dividido em três partes: a primeira concerne ao “paraíso ancestral” no tocante a dois mitos amazônicos: “A lenda do guaraná” e “O menino e a flauta”, adaptados e ilutstrados em 1986, por FITTIPALDI. A segunda parte trata da perda do paraíso que se verifica em “Taigoara”, de SILVEIRA (1987) e em “Terra sem males”, de GALDINO (1985). A terceira e última parte remete ao “paraíso reinventado” em “O selvagem”, de MAGALHÃES (1876) e em “Momeucáua”, de BITTENCOURT (1984). Neste estudo de feição comparatista, a fundamentação teórica remete à questão da intertextualidade sistematizada por GENETT e KRISTEVA, à relação entre Literatura e História postulada por estudiosos como MALRAUX e para alguns aspectos do imaginário teorizados por DURAND e BURGOS. Seguramente, tais contribuições estão relacionadas à pluralidade do discurso nas citadas obras destinadas ao público infantil e juvenil presente, também na obra de MAGALHÃES.

» E-book disponível para acesso na Sala de Leitura César Leal - Centro de Artes e Comunicação - Campus UFPE

9 de abril de 1991

Marina de Paula Pinto Mendes

Macunaíma: intertextualidade e carnavalização

Orientação: Ivaldo Santos Bittencourt
Área de Concentração: Teoria da Literatura

Resumo: O Modernismo brasileiro assumiu, nos fins da década de 20, uma feição primitivista muito nítida, no intuito de tocar os matizes de um imaginário popular nosso, mediante a criação artística, que deram a forma e o tom a esse período fecundo da atividade literária de Mário de Andrade. O caráter de fantasia inerente à composição da “Rapsódia” transpõe os limites do descritivismo urbano ou sertanejo, por meio de um andamento antes legendário do que naturalista e documental. Todas as grandes aventuras literárias empreendidas na Europa desde o início do século transcendiam o código dito “realista”, já decaído, clichê de estilo e estereótipo de personagem.

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