Aquivo Digital da Pós-Graduação em Letras UFPE

31 de agosto de 2001

Angela Valéria Alves da Silva

Fogo Cruzado: a interação entre a linguagem verbal e não-verbal

Orientação: Maria da Piedade Moreira de Sá e Dóris de Arruda Carneiro Cunha
Área de Concentração: Linguística

Resumo: A análise comparativa de dois debates do programa Fogo Cruzado procura mostrar como a linguagem não-verbal pode contribuir para a constituição da interação, não representando apenas um complemento da linguagem verbal, como acreditam muitos estudiosos, mas assumindo um papel de fundamental importância no processo comunicativo. Procuramos mostrar, com a análise de nosso corpus, que a linguagem do corpo pode revelar muitas informações sobre os interactantes durante a conversação e sobre a imagem que os falantes fazem de si mesmos e de seus interlocutores. Além disso, a comunicação corporal pode retomar um enunciado verbalizado para enfatizá-lo, esclarecê-lo, modificá-lo, contribuindo, assim, para a constituição da interação. Em nosso corpus, encontramos inúmeros exemplos que podem ilustrar esses aspectos. O resultado da análise aponta para uma possível descrição da gestualidade brasileira.

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8 de agosto de 2001

Niege da Rocha Guedes

A Ambigüidade dos Textos Publicitários Impressos

Orientação: Maria da Piedade Moreira de Sá e Dóris de Arruda Carneiro da Cunha
Área de Concentração: Linguística

Resumo: A persuasão está presente em vários tipos de discurso, notadamente no discurso publicitário, uma vez que ele se estrutura com o intuito de informar e conquistar o público ao qual se destina. É objetivo do presente trabalho estudar os recursos usados na publicidade para convencer o receptor/consumidor das vantagens do produto que está sendo anunciado, sendo a ambigüidade objeto de especial atenção. Estudamos a ambigüidade como estratégia discursiva e recurso eficaz para convencer o leitor a consumir o produto que está sendo oferecido. O corpus da pesquisa constitui-se de treze publicidades extraídas da revista Veja semanário de grande circulação nacional, cujos anúncios abrangem um publico bastante diversificado. Fizemos um levantamento dos elementos que favorecem a ambigüidade e tentamos mostrar em que medida esta contribui para a persuasão do público alvo das publicidades. A linguagem foi estudada numa perspectiva bakhtiniana, enquanto fenômeno dialógico, como reflexo e expressão dos valores que a sociedade acredita e aceita. A conclusão a que chegamos é que a ambigüidade é as mais das vezes um recurso eficaz usado pelo produtor do texto publicitário para convencer seu interlocutor e evidentemente, fazê-lo adquirir o produto oferecido.

» E-book disponível para acesso na Sala de Leitura César Leal - Centro de Artes e Comunicação - Campus UFPE