Aquivo Digital da Pós-Graduação em Letras UFPE

30 de maio de 1994

Luiz Cláudio Ribeiro de Pinho

O Mundo do Poeta Negro – Uma Interpretação dos Últimos Sonetos de Cruz e Sousa

Orientação: Ivaldo Santos Bittencourt
Área de Concentração: Teoria da Literatura

Resumo: Dissertação originalmente sem resumo.

» E-book disponível para acesso na Sala de Leitura César Leal - Centro de Artes e Comunicação - Campus UFPE

16 de maio de 1994

Maria Marta dos Santos Silva Nóbrega

Sujeição x Perversão na Escritura Rosiana (Abordagem aos Textos: “O Recado do Morro”, “Pirlimpsiquice” e “A Terceira Margem do Rio”)

Orientação: Ivaldo Santos Bittencourt
Área de Concentração: Teoria da Literatura

Resumo: O presente trabalho tem por objetivo analisar os textos “O Recado do Morro, Pirlimpsiquice” e “A Terceira Margem do Rio”, de João Guimarães Rosa, em seu aspecto conteudístico, na tentativa de relacionar ideologia/teoria da literatura, propondo elementos de uma teoria da literatura comprometida com a desmitificação da realidade lingüística como portadora única do sentido textual. O experimento objetiva fornecer subsídios para o desenvolvimento dessa proposta. Consta de um estudo da teoria da literatura que busca se abastecer com as contribuições da ideologia para a sondagem da obra literária. A investigação é realizada a partir da compreensão da ideologia como uma prática simbólica das relações estabelecidas entre os indivíduos de uma dada sociedade que expressa interesses conflituosos das classes dominante e dominada. A ideologia tem ao lado de um nível abstrato, uma dimensão concreta. E nesta dimensão encontra-se a literatura, marcada pelo senso do concreto – emissor e receptor -, cuja falta é requisitada pelo uso da palavra. Material primordial na construção textual. Assim, uma teoria da literatura comprometida com o relacionamento intersubjetivo se constituirá como uma nova prática de construção textual. Possibilita o fazer e o refazer textual, se amplia e se aperfeiçoa pelo seu confronto com os textos já produzidos. A escritura roseana indica que a ruptura (perversão) textual instiga, problematiza e abala os valores predominantes na construção literária. Ao mesmo tempo em que sugere a necessidade de transformar o relacionamento do homem em sociedade, encarcerado pelas instituições.

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